terça-feira, 28 de dezembro de 2010

ORAÇÃO DE CHICO XAVIER


- Senhor JESUS, Médico de nossas almas, cura-nos as feridas de insensatez que provocamos em nós mesmos…  Cicatriza-nos as chagas da rebeldia que se nos cronificaram no espírito. Contamos unicamente com o Teu amor, que nos salva  e redime… Releva, Senhor, as nossas faltas, cometidas em momentos de insanidade contra os semelhantes. Ensina-nos, de novo, o caminho da humildade, do qual deliberamos nos afastar… Concede-nos renovadas oportunidades de servir-Te com sinceridade de propósitos. Que possamos acolher no coração todos os desventurados, aqueles, Mestre, que prejudicamos em nossa incapacidade de amar…
Intervém em nossa vida! Modifica o curso de nossos passos, a nos conduzirem à profundidade  do abismo do sofrimento. Transfunde os nossos sentidos doentios… O egoísmo nos enlouquece e o poder nos subtrai o discernimento. Senhor, salva-nos!… Não nos deixes por mais tempo na ilusão e no erro. Fortalece-nos a vontade frágil, para que outra e outra vez não venhamos a cair. Abençoa-nos e faze de nós o que Te aprouver, hoje e sempre!

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

MAIS E MENOS


Dá sempre do que tenhas, ainda que
seja pouco, de vez que muito pior do
que dar pouco é deteriorar o que se
 tem nas garras da sovinice.

Serve sempre, ainda que seja pouco,
porquanto, muito pior que servir pouco
 é não ter utilidade para ninguém.

Trabalha sempre, ainda que seja pouco,
de vez que muito pior que trabalhar
pouco é afundar-se no poço da inércia

Auxilia sempre para o bem de todos,
ainda que seja pouco, porquanto muito
pior auxiliar pouco é não auxiliar em
favor de alguém, de modo algum.

Espera o melhor sempre, ainda que
 seja pouco, de vez que muito pior
que esperar pouco é naufragar nas
sobras do pessimismo

Estuda sempre, ainda que seja pouco,
porquanto muito pior que estudar
pouco é acomodar-se a criatura nas
trevas da ignorância.

Pratica a humildade sempre, ainda
que seja pouco, de vez que muito pior
 que pouca humildade é petrificar-se
 alguém na frieza do orgulho.

Exercita a paciência sempre, ainda
 que seja pouco, porquanto muito
pior que pouca paciência é residir
 a pessoa no espinheiro de irritação.

De tudo o que seja bom e útil, belo
e nobre, é conveniente realizar
sempre mais, porque, quanto mais
 fizermos nas áreas do bem, mais
 amplamente receberemos os bens
da vida. Entretanto, se não pudermos
realizar o máximo, atendamos pelo
menos ao  mínimo do que possamos
fazer, de vez que todo muito depende
do pouco a fim de começar

Emmanuel
Psicografia- Francisco C. Xavier

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

PLANEJAMENTO


A obra do bem em que te encontras empenhado não pode prescindir de planejamento.
Nem o estudo demorado, no qual aplicas o tempo, fugindo à ação. Nem a precipitação geradora de muitos insucessos.
Para agires no bem, muitas vezes, qualquer recurso positivo constitui-se material excelente de rápida aplicação. Todavia, o delineamento nos serviços que devem avançar pelo tempo tem regime prioritário.
A terra devoluta para ser utilizada, inicialmente recebe a visita do agrimensor que lhe mede a extensão, estuda-lhe as curvas de níveis, abrindo campo propício a agricultores, construtores, urbanistas que lhe modificarão a fisionomia.
O edifício suntuoso foi minuciosamente estudado e estruturado em maquetes facilmente modificáveis.
Até mesmo a alimentação mais humilde não dispensa a higiene e quase sempre o cozimento, a fim de atender devidamente ao organismo humano.
A improvisação é responsável por muitos danos.
Improvisar é recurso de emergência. Programar para agir é condição de equilíbrio. Nas atividades cristãs que a Doutrina Espírita desdobra o servidor é sempre convidado a um trabalho eficiente, pois que a realização não deve ser temporária nem precipitada, mas de molde a atender com segurança.
A caridade, desse modo, não se descobre na doação pura e simples, adquirindo o matiz diretivo e salvador.
Não somente hoje, não apenas agora.
Hoje é circunstância de tempo na direção do tempo sem-fim.
Agora é trânsito para amanhã.
Planejar-agindo é servir-construindo.
Por esse motivo ajudar é ajudar-se, esclarecer significa esclarecer-se e socorrer expressa socorrer-se também.
Planifica tudo o que possa fazer e que esteja ao teu alcance.
Estuda e examina, observa e experimenta, e, resoluto, no trabalho libertador avança, agindo com acerto para encontrares mais tarde, na realização superior, a felicidade que buscas.
Para que o Mestre pudesse avançar no rumo da semeação da Vida Eterna, enquanto entre nós, na Terra, meditou dias e noites, retemperando as próprias forças, sentindo o drama e a aflição dos espíritos, a fim de que, em começando a trajetória de amor, nas verdes paisagens da Galileia e nas frescas margens do Tiberíades não recuasse ante a agressão e a impiedade que investiram contra o Seu Apostolado, planejando e agindo, amoroso, até a morte. E mesmo depois, em buscando os páramos da Luz Inextinguível volveu, para os que ficaram na retaguarda, o coração generoso, acenando-lhes com a plenitude da paz depois da vitória sobre eles mesmos.
Franco, Divaldo Pereira. Da obra: Espírito e Vida. Ditado pelo Espírito Joanna de Ângelis. Capítulo 38. LEAL Editora.

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

A ESCOLA DO CORAÇÃO!


O lar, na essência, é academia da alma.
Dentro dele, todos os sentimentos funcionam por matérias educativas.
A responsabilidade governa.
A afeição inspira.
O dever obriga.
O trabalho soluciona.
A necessidade propõe.
A cooperação resolve.
O desafio provoca.
A bondade auxilia.
A ingratidão espanca.
O perdão balsamiza.
A doença corrige.
O cuidado preserva.
A renúncia liberta.
A ilusão ensombra.
A dor ilumina.
A exigência destrói.
A humildade refunde.
A luta renova.
A experiência edifica.
Todas as disciplinas referentes ao aprimoramento do cérebro são facilmente encontradas nas universidades da Terra, mas a família é a escola do coração, erguendo entes amados à condição de professores do espírito.
E somente nela conseguimos compreender que as diversas posições afetivas, que adotamos na esfera convencional, são apenas caminhos para a verdadeira fraternidade que nos irmana a todos, no amor puro, em sagrada união, diante de Deus.


Francisco Cândido Xavier
Espírito Emmanuel

terça-feira, 5 de outubro de 2010

RELACIONAMENTO - COMO SABER QUE ACABOU?



Muitas pessoas fingem que não enxergam e não assumem que não existe mais um relacionamento saudável e feliz, tentam viver com esse sentimento achando que é algo temporário, uma fase ruim que vai passar. Apenas quando um fato real acontece é que caem em si de que o amor, a paixão, o carinho e, às vezes, até o respeito acabaram. Nada pior do que permitir que um sentimento que foi tão bom um dia acabe em ódio, raiva. É muito melhor utilizar a honestidade, o diálogo e terminar mantendo uma amizade.

Por esse motivo é muito importante que você tenha sempre respostas para as seguintes perguntas:


Eu amo meu parceiro(a)? Temos metas e objetivos de vida em comum? Imagino criar uma família com ele(a)? Sinto orgulho e admiração dele(a) e valorizo isso para todos? Percebo sinais claros de que ele(a) me ama? Vejo a liberdade da vida de solteiro dos(as) meus(minhas) amigos(as) e não os(as) invejo? Consigo viver tranquilamente com seus hábitos e manias? Conheço pessoas interessantes e não sinto desejo e vontade de ficar com elas? Consigo ser eu mesma(o) quando estou com ele(a)? Ele(a) nunca me coloca para baixo e trata minhas idéias como idiotas?

Enquanto você tiver respostas positivas para a maioria dessas perguntas e seu relacionamento for saudável, significa que o relacionamento ainda tem grandes chances de dar certo. Alguns pontos sempre são ajustáveis através de conversa.

Agora, se você respondeu não para a maioria, mas seu relacionamento não é saudável, se teu(tua) parceiro(a) sempre te coloca para baixo, é excessivamente controlador(a) e ciumento(a) é importante repensar se a longo prazo isso é saudável e se tem solução.

E se a resposta for não para a maioria, não sei o que ainda faz nesse relacionamento. Não mantenha uma situação apenas por medo de estar sozinha(o) ou não encontrar outro(a) ou por estar acostumada(o) com uma rotina e ter receio de não saber mais viver sozinha(o).

Não espere para perceber que acabou apenas quando pegar seu(sua) parceiro(a) com outra(o) ou for agredida(o) fisicamente ou ter perceber que discutem por tudo e não concordam com nada.

Mulheres, uma dica importante:
 estudos mostram que a maioria dos homens não sabe terminar um relacionamento, e por isso dão pistas para que vocês percebam e terminem. Por isso, ao perceber que chegou ao fim, é melhor para você terminar, porque a falta de vontade dele, a falta de respeito e de paciência podem te machucar muito mais.

MAIS OU MENOS, NÃO!



"A gente pode
morar numa casa mais ou menos,
numa rua mais ou menos,
numa cidade mais ou menos
e até ter um governo mais ou menos.
A gente pode
dormir numa cama mais ou menos,
comer feijão mais ou menos,
ter um transporte mais ou menos,
e até ser obrigado a acreditar mais ou menos no futuro.
A gente pode
olhar em volta e sentir que tudo está
mais ou menos.
Tudo bem.
O que a gente não pode
mesmo, nunca, de jeito nenhum,
é amar mais ou menos,
é sonhar mais ou menos,
é ser amigo mais ou menos,
é namorar mais ou menos,
é ter fé mais ou menos,
e acreditar mais ou menos.
Se não a gente corre o risco de se tornar
Uma pessoa mais ou menos". - Chico Xavier

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

DESCULPAR


Desculpe e você compreenderá.
Onde existe amor não há lugar para ressentimento.
 Ao colocar-se na condição de quem erra, seja qual seja o problema, de imediato, você notará que a compaixão nos dissolve qualquer sombra de critica.
A existência humana é uma coleção de testes em que a Divina Sabedoria nos observa, com vistas à nossa habilitação para a Vida Superior; quem hoje condena o próximo não sabe que talvez amanhã esteja enfrentando os mesmos problemas daqueles companheiros presentemente em dificuldade.
 Nos esquemas da Eterna Justiça, o perdão  é a luz que extingue as trevas.
As vezes, aquilo que parece ofensa é o socorro oculto do Mundo Espiritual em seu benefício.
A misericórdia vai além do perdão, criando o esquecimento do mal.
Em muitas ocasiões, a Divina Providência nos permite erro para que aprendamos a perdoar.
A indulgência é a fonte que lava os venenos da culpa.
Perdão é a fórmula da paz.
Aprendamos a tolerar, para que sejamos tolerados.

 ANDRÉ LUIZ

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

A VERDADE DE CADA UM



É natural que os pais se sintam orgulhosos com as conquistas dos seus filhos. Afinal, depois de os ver nascer, conquistar a liberdade dos primeiros passos, a segurança das expressões verbais, vê-los crescer e receber medalhas, é gratificante.
Com certeza, não há pais que fiquem insensíveis a uma apresentação teatral, uma dança, uma declamação do filho.
Em se tratando de receber prêmios, é bem difícil se saber quem vibra mais: os pais ou o filho que os abraça.
Em todo esse processo, no entanto, é importante, na qualidade de educadores, verificar até que ponto nossos filhos são merecedores dos prêmios e das medalhas que recebem.
Em certa livraria, contou uma vendedora que foi procurada por uma cliente, que desejava comprar determinada obra. Era um livro de poesias.
Depois de encontrado o livro, retirada a nota fiscal e efetuado o pagamento, enquanto a senhora observava a vendedora embrulhar com cuidado a obra, comentou:
Este livro é muito bom. Minha filha o usa para escrever as suas poesias. Ela muda uma palavra aqui, outra ali. Altera algumas frases e pronto. Ela até já recebeu vários prêmios na Academia de Artes de que participa.
Não menos grave é o caso daquela aluna, cuja professora apresentou para a classe uma poesia de sua autoria. A aluna pediu cópia e recebeu.
Passados alguns dias, a professora recebeu uma ligação da mãe da garota que lhe informava que ela levara a sua poesia para um concurso, assinando com seu próprio nome. E fora premiada.
A última frase da mãe, orgulhosa, foi:
A senhora não se importa, não é mesmo?
Quem deveria se importar e muito era ela mesma. Toda vitória alcançada nos degraus da mentira não é válida. Devemos aplaudir sim, o esforço dos filhos que se esmeram no estudo, embora não alcancem as notas mais elevadas que gostaríamos.
Alegrarmo-nos com as conquistas que são fruto do esforço pessoal. Se pactuarmos com a mentira, com a enganação, não estaremos dando aos nossos filhos a educação de que necessitam para se tornarem homens de verdadeiro valor.
Estaremos lhes dizendo que não importam os meios. O que importa é o aplauso dos homens e as honrarias do mundo.
Tenhamos maior atenção. De que vale a medalha de ouro, bronze ou prata que brilha no peito do nosso filho, se sabemos ser uma farsa?
Da mesma forma, de que valem as notas elevadas se são produto da cola, o que não deixa de ser um tremendo engano, pois poderá nosso filho desta forma conseguir o diploma, jamais o conhecimento.
Ensinemos nossos filhos a honrarem a verdade e a não se importarem com prêmios e conquistas à custa de farsa e mentiras.
Ensinemos a eles que o homem vale pelo que é, não pelo que aparenta.

Redação do Momento Espírita com base no artigo
À sombra do plágio, publicado no Jornal
 Nova Alvorada, de março/abril 1999.

terça-feira, 14 de setembro de 2010

BEM E MAL SOFRER


Quando o Cristo disse: "Bem-aventurados os aflitos, o reino dos céus lhes pertence", não se referia de modo geral aos que sofrem, visto que sofrem todos os que se encontram na Terra, quer ocupem tronos, quer jazam sobre a palha. Mas, ah! poucos sofrem bem; poucos compreendem que somente as provas bem suportadas podem conduzi-los ao reino de Deus. O desânimo é uma falta. Deus vos recusa consolações, desde que vos falte coragem. A prece é um apoio para a alma; contudo, não basta: é preciso tenha por base uma fé viva na bondade de Deus. Ele já muitas vezes vos disse que não coloca fardos pesados em ombros fracos. O fardo é proporcionado às forças, como a recompensa o será à resignação e à coragem. Mais opulenta será a recompensa, do que penosa a aflição. Cumpre, porém, merecê-la, e é para isso que a vida se apresenta cheia de tribulações.
O militar que não é mandado para as linhas de fogo fica descontente, porque o repouso no campo nenhuma ascensão de posto lhe faculta. Sede, pois, como o militar e não desejeis um repouso em que o vosso corpo se enervaria e se entorpeceria a vossa alma. Alegrai-vos, quando Deus vos enviar para a luta. Não consiste esta no fogo da batalha, mas nos amargores da vida, onde, às vezes, de mais coragem se há mister do que num combate sangrento, porquanto não é raro que aquele que se mantém firme em presença do inimigo fraqueje nas tenazes de uma pena moral. Nenhuma recompensa obtém o homem por essa espécie de coragem; mas, Deus lhe reserva palmas de vitória e uma situação gloriosa. Quando vos advenha uma causa de sofrimento ou de contrariedade, sobreponde-vos a ela, e, quando houverdes conseguido dominar os ímpetos da impaciência, da cólera, ou do desespero, dizei, de vós para convosco, cheio de justa satisfação: "Fui o mais forte."
Bem-aventurados os aflitos pode então traduzir-se assim: Bem-aventurados os que têm ocasião de provar sua fé, sua firmeza, sua perseverança e sua submissão à vontade de Deus, porque terão centuplicada a alegria que lhes falta na Terra, porque depois do labor virá o repouso. - Lacordaire. (Havre, 1863.)


Allan Kardec. Da obra: O Evangelho Segundo o Espiritismo.

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

PRECE DE CÁRITAS


DEUS, nosso Pai, que sois todo poder e bondade, dai forca àquele que passa pela provação; dai luz àquele que procura a verdade, pondo no coração do homem a compaixão e a caridade. Deus, dai ao viajor a estrela guia; ao aflito a consolação; ao doente o repouso. Pai, dai ao culpado o arrependimento, ao espírito a verdade, a criança o guia, ao órfão o pai. Senhor, que a vossa bondade se estenda sobre tudo que Criastes. Piedade Senhor, para aqueles que não vos conhecem, esperança para aqueles que sofrem. Que a Vossa bondade permita aos espíritos consoladores derramarem por toda parte a paz, a esperança e a fé. Deus, um raio, uma faísca do Vosso amor pode abrasar a terra. Deixa-nos beber nas fontes dessa bondade fecunda e infinita e todas as lágrimas secarão, todas as dores acalmar-se-ão. Um só coração, um só pensamento subirá até Vós como um grito de reconhecimento e amor. Como Moisés sobre a montanha, nos Vós esperamos com os braços abertos, oh! Poder... oh! Bondade... oh! Beleza... oh! Perfeição, e queremos de alguma sorte alcançar a Vossa misericórdia. Deus, dai-nos a força de ajudar o progresso a fim de subirmos até Vós. Dai-nos a caridade pura; dai-nos a fé e a razão; dai-nos a simplicidade que fará de nossas almas, o espelho onde deve refletir a Vossa Santa e Misericordiosa imagem.


Mme. W. Krill.
Ditado pelo Espírito Cáritas.
25 de dezembro de 1873.

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

NÃO ESTRAGUE O SEU DIA


A sua irritação não solucionará  problema algum.
As suas contrariedades não alteram a natureza das coisas.
Os seus desapontamentos não fazem o trabalho que só o tempo conseguirá realizar.
O seu mau humor não modifica a vida.
A sua dor não impedirá que o Sol brilhe amanhã sobre os bons e os maus.
A sua tristeza não iluminará os caminhos.
O seu desânimo não edificará a ninguém.
As suas lágrimas não substituem o suor que você deve verter em benefício da sua própria felicidade.
As suas reclamações, ainda mesmo afetivas, jamais acrescentarão nos outros um só grama de simpatia por você.
Não estrague o seu dia. Aprenda, com a Sabedoria Divina, a desculpar infinitamente, construindo e reconstruindo sempre para o Infinito Bem.
André Luiz
  

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

LEIS INDIANAS


A primeira diz:
“A pessoa que vem é a pessoa certa”
Significando que ninguém entra em nossas vidas por acaso, com todas as pessoas ao nosso redor, interagindo com a gente, há algo para nos fazer aprender e avançar em cada situação.
A segunda lei diz:
“O que aconteceu? A única coisa que poderia ter acontecido”
Nada, nada, absolutamente nada que nos acontece em nossas vidas poderiam ter sido de outra forma. Mesmo o menor detalhe. Não há nenhum “se eu tivesse feito tal coisa …, aconteceu que um outro …”. Não.
O que aconteceu foi tudo o que poderia ter acontecido, para nós aprendermos a lição e seguirmos em frente. Todas e cada uma
das situações que acontecem em nossas vidas são perfeitas.

A terceira diz:
“Toda vez que você iniciar, é o momento certo”
Tudo começa na hora certa, nem antes nem depois. Quando estamos prontos para iniciar algo novo em nossas vidas, é que as coisas acontecem.
E a quarta e última:
“Quando algo termina,termina”
Simplesmente assim. Se algo acabou em nossas vidas é para a nossa evolução, por isso é melhor sair, ir em frente enriquecendo-se com a experiência. Não é por acaso que estamos lendo esse texto, se veio à nossa vida hoje, é porque estamos preparados para entender que nenhum floco de neve cai sempre no lugar errado!

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

EUTANÁSIA, MORTE PIEDOSA OU HOMICÍDIO?


Olá amigos, 

A eutanásia é um assunto polêmico que vem suscitando celeumas nos meios jurídicos, médicos e religiosos. Em alguns países, foram feitas tentativas no sentido de legalizar a Eutanásia, entretanto, dificilmente tal lei terá chances de ser aprovada, pois trata-se da eliminação não dolorosa de doentes portadores de moléstias incuráveis ou irreversíveis, tais como: câncer, aids, estado de coma, sono letárgico, etc... 

No aspecto jurídico, a nossa Constituição, através do Direito Penal Brasileiro é incisivo e conclusivo: a Eutanásia constitui assassínio comum. 

Sob o ponto de vista de ética médica, Hipócrates, pai da Medicina, deixou bem claro no juramento que até hoje é repetido na diplomação de novos médicos; considera a vida como um dom sagrado e veda ao médico a pretensão de ser juiz da vida ou da morte de alguém, condenando tanto a Eutanásia como o aborto. 

No aspecto moral ou religioso, os riscos seriam incalculáveis: primeiro, o médico é falível e poderá errar no diagnóstico; segundo, os interesses de herdeiros apegados e mesquinhos; terceiro incapacidade de participar da dor alheia; quarto, egoísmo dos familiares para livrar-se de uma assistência demorada, penosa e cara. 

Além disso, não são poucos os casos de pessoas desenganadas pela Medicina oficial e tradicional que procuram outras alternativas e logram curas espetaculares, seja através da imposição das mãos, da fé, do magnetismo, da homeopatia, de simpatias ou propósitos de mudanças comportamentais. 

Em nossa caminhada evolutiva, existem episódios, ocorrências, dramas, tragédias, circunstâncias e fatos que irão exigir de nós experiências difíceis na própria carne, para superar barreiras e obstáculos, e muitas vezes são necessários o suor e as lágrimas; a dor e os padecimentos para a nossa transformação e evolução. 

Como pesquisador já presenciei muitos casos de criaturas com quadros clínicos de doenças incuráveis e desenganados em que o magnetismo posto em atividade pela imposição das mãos conseguiu modificar o diagnóstico médico e restabelecer o campo celular, porém para que isto ocorra são necessários alguns requisitos, há necessidade de concentrar o plasma divino através da fé ativa, da confiança, da certeza, da segurança íntima, do merecimento, das conquistas alcançadas e das obras praticadas. 

Não existem doenças e sim doentes, toda enfermidade são criações nossas, repercussões de nossos próprios atos, que precisamos desfazer, a fim de nos ajustarmos ao equilíbrio e harmonia. 

Eis o motivo pelo qual, a Doutrina Espírita, revivendo o Cristianismo, refuta a Eutanásia em virtude da mesma ser uma usurpação do direito sobre a vida humana, reservado ao Criador, afirmando que toda criatura tem o direito de viver e apresenta como base de toda justiça social a aplicação do princípio: "Não façais aos outros, aquilo que não quiserdes que os outros vos façam". 

Fonte : Ruy Gibim 

Professor, Sociólogo, Pesquisador e 

Presidente do Grupo de Estudos Psíquicos 

Professora Anália Franco - Araraquara - SP 

(Revista Espírita Allan Kardec Nº 5) 


quinta-feira, 19 de agosto de 2010

SOLIDÃO


Sofremos de solidão toda vez que desprezamos as inerentes vocações e naturais tendências de nossa alma. Assim que nos distanciamos do que realmente somos, criamos um autodesprezo, passando, a partir daí, a desenvolver um sentimento de soledade, mesmo rodeados das pessoas mais importantes e queridas de nossa vida.
Na auto-rejeição, esquecemos de perceber a presença de Deus vibrando em nossa alma; logo, anulamos nossa força interior. É como se esquecêssemos a consciência de nós mesmos.
Para que nossa essência emerja, é preciso abandonarmos nossa compulsão de fazer-nos seres idealizados, nossa expectativa fantasiosa de perfeição e nosso modelo social de felicidade. Somente assim, exterminamos o clima de pressão, de abandono, de tensão e de solidão que sentimos interiormente, para transportamo-nos para uma existência de satisfação íntima e para uma indescritível sensação de vitalidade.
A renúncia de nosso eu idealizado nos dará uma sensação de renascimento e uma atmosfera de liberdade como nunca antes havíamos sentido.
O ser idealizado é uma fantasia mental. É uma imitação inflexível, construída artificialmente sobre uma combinação de dois básicos comportamentos neuróticos, a saber: adotar padrões existenciais super-rígidos, impossíveis de serem atingidos, e alimentar o orgulho de acreditar-se onipotente, superior e invulnerável.
A coexistência desses dois modos de pensar ocasiona freqüentes estados de solidão, tristeza habitual e sentimentos mútuos de vazio e aborrecimento na vida afetiva de um casal.
O amor e o respeito a nós mesmos cria uma atmosfera propícia para identificarmos nossa verdadeira natureza, isto é, nossa identidade da alma, facilitando nosso crescimento espiritual e, por conseguinte, proporcionando-nos alegria de viver.
Quase todos nós crescemos ansiosamente querendo ser adequados e certos para o mundo, porque acreditamos que não somos suficientemente bons para ser amados pelo que somos. Por isso, procuramos, desesperadamente, igualar-nos a uma imagem que criamos de como deveríamos ser. O esforço metódico para sustentar essa versão idealizada é responsável por grande parte dos nossos problemas de relacionamento conosco e com os outros.
Entre todos os problemas de convivência, o de casais, talvez, seja um dos mais comuns entre as pessoas. Todavia, todos nós queremos companhia e afeto, mas para desfrutarmos uma união amorosa, madura e equilibrada é preciso, acima de qualquer coisa, respeitar o direito que cada criatura tem de ser ela mesma, sem mudar suas predileções, idéias e ideais.
Os traços de personalidade não são futilidades, teimosia ou manias. Cada parceiro tem seus “direitos individuais” de manter sua parcela de privacidade e preferências.
Para tanto, o diálogo compreensivo, a renúncia aos próprios caprichos, o compromisso de lealdade são fatores imprescindíveis na vida a dois, que não pode permitir a confusão de “direitos individuais” com direitos individualistas, com vulgaridade, com cobrança e com leviandade.
Eis a razão de viver bem consigo mesmo: tudo passa, pois todos somos viajores do Universo, porém só nós viveremos eternamente com nós mesmos.
A complexidade maior das dificuldades nos matrimônios talvez seja a não-valorização dos verdadeiros sentimentos, que força um dos parceiros, ou mesmo ambos, a contrariar sua natureza para satisfazer as opressões, intolerâncias e imposições do outro. Ninguém pode ser feliz assim, subordinando-se ao que o cônjuge quer ou decide.
...a indissolubilidade absoluta do casamento (...) “É uma lei humana muito contrária à da Natureza. Mas os homens podem modificar suas leis; só as da Natureza são imutáveis.”
Declarar de modo geral que o divórcio é sempre errado é tão incorreto quanto incorreto quanto assegurar que está sempre certo. Em algumas circunstâncias, a separação é um subterfúgio para uma saída fácil ou um pretexto com que alguém procura esquivar-se das responsabilidades, unicamente.
Há uniões em que o divórcio é compreensível e razoável, porque a decisão de casar tomada sem maturidade, porque são diversos os equívocos e desencontros humanos.
Em outros casos, há anos de atitudes de desrespeito e maus tratos, há os que impedem o desenvolvimento do outro. São variadas as necessidades da alma humana e, muitas vezes, é melhor que os parceiros se decidam pela separação a permanecerem juntos, fazendo d união conjugal uma hipocrisia. Em todas as atitudes e acontecimentos da vida, somente a própria consciência dos indivíduos pode fazer o autojulgamento e decidir sobre suas carências e dificuldades da vida a dois.
Todos os livros sacros da humanidade têm como máxima ou mandamento o amor. A base de todo compromisso é o amor. O amor enriquece mutuamente as pessoas e é responsável pela riqueza do seu mundo interior.
A estrutura do verdadeiro ensino religioso nos deve unir amorosamente uns aos outros e não nos manter unidos pela intimidação, pelo medo do futuro ou pelas convenções sociais.
O ensino espírita, propagado pelo “O Livro dos Espíritos”, nos faz redescobrir o sentimento de religiosidade inato em cada criatura de Deus. Religiosidade é o que possuía Allan Kardec em abundância, pois enxergava os fatos da vida com os olhos da alma, quer dizer, ia além dos recursos físicos, usando os sentidos da transcendência a fim de encontrar a verdade escondida atrás dos aspectos exteriores.
O emitente professor Rivail entendia que o verdadeiro sentido da religião deve consistir na busca da liberdade, no culto da verdade e na clara distinção entre o temporal/passageiro e o real/permanente.
Estar com alguém por temor religioso é diferente de estar com alguém por amor. Somente o amor tem significado perante a Divina Providência.
Lembremo-nos de que a solidão aparece, quando negamos nossos sentimentos e ignoramos nossas experiências interiores. Essa forma comportamental tende a fazer-nos ver as coisas do jeito como queremos ver, ou seja, como nos é conveniente, em vez de vê-las como realmente são. Assim é que distorcemos nossa realidade.
Não rejeitemos o que de fato sentimos. Isso não quer dizer viver com liberdade indiscriminada e sem controle, mas sim reconhecer o devido lugar que corresponda aos nossos sentimentos, sem ignorá-los, nem tampouco deixá-los ser donos de nossa vida.
Se devemos permanecer ou não ao lado de alguém, é decisão que se deve tomar com espontaneidade, harmonia e liberdade, sem mesclas de medo ou imposições.

Espírito: HAMMED
Médium: Francisco do Espírito Santo Neto – As dores da alma

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

PRECE DOS AFLITOS E AGONIZANTES




Senhor Deus, Pai dos que choram,
Dos tristes, dos oprimidos.
Fortaleza dos vencidos,

Consolo de toda a dor,
Embora a miséria amarga,
Dos prantos de nosso erro,
Deste mundo de desterro,
Clamamos por vosso amor!

Nas aflições do caminho,
Na noite mais tormentosa,
Vossa fonte generosa
É o bem que não secará...
Sois, em tudo, a luz eterna
Da alegria e da bonança
Nossa porta de esperança
Que nunca se fechará.

Quando tudo nos despreza
No mundo da iniqüidade,
Quando vem a tempestade
Sobre as flores da ilusão!
O! Pai, sois a luz divina,
O cântico da certeza,
Vencendo toda aspereza,
Vencendo toda aflição.

No dia de nossa morte,
No abandono ou no tormento,
Trazei-nos o esquecimento
Da sombra, da dor, do mal!...
Que nos últimos instantes,
Sintamos a luz da vida
Renovada e redimida
Na paz ditosa e imortal.


EMMANUEL

Psicografia de Francisco C.Xavier


domingo, 15 de agosto de 2010

PERDÃO DAS OFENSAS


O que é Perdão?
Na visão espiritualista é o esquecimento completo da ofensa ou injúria. Não devolver o mal com o mal, retribuir o mal com o bem, não se alegrar pela dor do outro.
Na visão da psicologia profunda o perdão não tem nada a ver com o esquecimento, pois se trata de um processo de memória, portanto fisiológico, ele será registrado e o esquecimento depende da memória, umas mais ou menos dotadas. Mas ao evoluirmos moralmente começamos a entender que aquele que nos agride é que se encontra doente, pois sabemos que conscientemente uma pessoa lúcida não agride o outro, razão para então não nos tornarmos escravos dos sentimentos induzidos pelo outro, é preciso sairmos da esfera de ação psíquica do outro, buscando na paciência e na tolerância o antídoto. Evidentemente, que aqui é preciso sermos honesto diante do ofensor, se estivermos com raiva, primeiro absorva e digira e não negue, basta dizer não, neste momento estou magoado e não posso perdoar. A raiva é um sentimento natural do ser humano no momento evolutivo em que vivemos, o que é antinatural é faze-la instrumento do nosso rancor, este sim é um sentimento ruim, antinatural porque nos dá prazer e como conseqüência conforme sua intensidade e duração pode desencadear conseqüências graves tanto na âmbito físico como no psíquico ou em ambos, tanto do ofensor como do ofendido. Se ele nos caluniou, tanto eu como ele sabemos que é mentira dele. Se nos traiu, somos a vítima e ele sabe que é nosso algoz. Então o problema é da consciência dele. Não devemos cultivar animosidade, e sim perdoar. Não ficarmos manipulados, dominados pelo ódio, odiando também. Não permitindo que um desequilibrado nos manipule e nos conduza para o desequilíbrio. A atitude do outro pode nos incomodar muito , mas, é importante considerarmos que o outro tem o direito de ser como quer, ele agirá conforme a sua evolução consciencial moral e espiritual. Quem rouba é que é o ladrão, quem mata é que é o assassino.
A medida que formos trabalhando, a mágoa, a ofensa vai perdendo o significado. A medida que vamos descobrindo nossos valores, ela vai desaparecendo. Quando estamos de bom humor, ouvimos até desaforo e dizemos: "Sabe que você tem razão?" Quando levantamos de mau humor, só de a pessoa nos olhar, perguntamos: "Qual é o caso?" Portanto, não é o ato em si; é conforme nós recebemos o ato.
Divaldo conta o caso de alguém que, na festa de aniversário, recebeu de uma pessoa que não gostava dela, como presente, um vaso de porcelana, com um bilhete: "Recebe o meu presente, e dentro dele o que você merece". Dentro dele havia dejetos humanos. No aniversário da pessoa que havia enviado tal "presente", o nosso personagem lhe enviou o mesmo vaso, com os dizeres: "Estou devolvendo o vasilhame. O seu conteúdo coloquei num pé de roseira, e estou lhe enviando as rosas que saíram dali". É um ato de perdão, devolver em luz o que se recebe em trevas.
Por quê então, é tão difícil perdoar?
Primeiro porque não conhecemos ou negamos nossas imperfeições, mas, estamos sempre a identificar no outro os seus defeitos, e estes quando nos fere, independente de como fazem nos causa desde um desconforto até um sofrimento maior o que pode acarretar mágoas. Freqüentemente, transferimos para o outro obrigações de nos atender desde necessidades reais a verdadeiros caprichos, desconhecendo, seja por conta do nosso egoísmo ou orgulho, a possibilidade do outro não dispor dos recursos necessários para nos atender. Esquecemos que Jesus na sua sabedoria nos alertava para não julgar o próximo, porque seríamos julgados na mesma medida , que não devíamos atirar pedra no telhado do outro, porque, o nosso é de vidro. Alertava, que perdoar é um ato de justiça. É se deixar guiar pela consciência, como tocou Jesus a consciência dos homens no episódio da mulher apanhada em adultério: “Quem de vós nunca pecou atire-lhe a primeira pedra”. Todos já haviam errado. Não perdoando, incorre numa desobediência a ordem social de Deus, e, estaria estabelecido o caos na terra. Vivemos durante inúmeras reencarnações considerando o perdão, a indulgência, a bondade como expressões de fraqueza, de covardia. Entendíamos, um dever vingarmo-nos sempre que nos julgássemos ofendidos. Hoje, que a luz do evangelho de Jesus iluminou nossos corações e nossas mentes; e que a lógica da doutrina espírita nos mostra os elementos justificativos da necessidade do perdão, queremos ser bons, perdoar, incondicionalmente, como exemplificou Jesus. Todavia, sentimos dificuldade de libertarmo-nos dos hábitos "de defesa da honra e da dignidade", do "ter vergonha na cara", "ter sangue nas veias", do "não levar desaforo pra casa", porque "difícil não é aprender coisas novas, difícil é desaprender hábitos antigos". Melindramo-nos, tão facilmente, por tão pequenas coisas, com as pessoas com as quais convivemos e até com as que amamos!... Por quê?

Por quê devemos perdoar?
Acredito que a vida em sociedade só foi possível a partir do momento que se estabeleceu o perdão, sem o qual seria extremamente difícil a convivência, alinhado ao fato de evolutivamente o homem desenvolver o desejo de construir para si e sua família, condições ideais para a felicidade e harmonia, É na família que temos todas as oportunidades para o aprendizado do sentido do perdão, que é a indulgência, a benevolência e a abnegação, que é em última instância a caridade. A ação recíproca do perdão traz a paz para o seio da família e da sociedade. O perdão não deve estar condicionado a gravidade da ação, porque a margem de erro, ao julgar qual é o merecedor e quanto perdoar será grande, porque estará condicionada a muitos fatores, como o social, o econômico, o intelectual e ao moral. Outro fator a considerar é que pensamento é energia, e esta se colocará na freqüência conforme a qualidade do pensamento, atraindo assim, energias que se afinizam e como conseqüência agravamento ou melhora dos nossos sentimentos. . A mágoa, o rancor, a raiva, o desejo de vingança, que nos impedem de perdoar, nos priva também de atrair energias boas e agradáveis. Quando alguém nos magoa, nos agride, nos fere, o perdão é a nossa proteção contra o assédio das energias negativas. Façam este teste, exercite o perdão hoje e sintam a sensação de bem estar que lhe é próprio. Outro aspecto a considerar é o desenvolvimento de sentimentos nobres e de autoconfiança que passamos a manifestar em relação ao outro e ao mesmo tempo elevamos a nossa auto-estima, nos possibilitando a superação das dificuldades inerentes ao convívio com os seres humanos.
A quem perdoar?
Jesus, na Cruz em seus últimos momentos ele roga a Deus, dizendo: “Pai, perdoa-lhes, porque eles não sabem o que fazem”. Aí está implícito que ele estendia a todos o perdão, sem nenhuma discriminação. Em outra passagem perdoava a Pedro na sua indecisão, como perdoou também a Judas pelo seu ato irresponsável. E temos que considerar que isto ocorreu há 2000 mil anos. Mas observamos que a complexidade de nossas emoções ainda traduzem o quanto ainda temos que evoluir, para despertar a nossa consciência no sentido da vida em comum, o que nos obriga o exercício do amparo mútuo e da capacidade de perdoar. Não devemos esquecer que perdoar a todos também inclui – o Auto-perdão.
“Perdoar aos inimigos é pedir perdão para si mesmo...” “... porque se sois duros, exigentes, inflexíveis, se tendes rigor mesmo por uma ofensa leve, como quereis que Deus esqueça que, cada dia, tendes maior necessidade de indulgência?...” Apóstolo Paulo.
Sabemos que nossa conduta e a forma de sentir os fatos de nossa vida, depende como olhamos o mundo fora e dentro de nós, consciente e inconsciente, traduzindo uma sensação íntimas de realização ou de frustração, de contentamento ou de culpa, de perdão ou de punição, de acordo com o “código moral” modelado na intimidade de nosso psiquismo, conseqüência de nossa vida atual e de vidas passadas, no convívio com os pais, líderes religioso, com o médico da família, com as autoridades políticas, etc. assim podemos experimentar culpa e condenação, perdão e liberdade de acordo com os nosso valores, crenças, normas e regras vigentes, variando conforme o ambiente. Quando nos exigimos agir sempre de forma perfeita, criamos armadilhas que se tornam nossa inimigas, porque passamos a exigir capacidades e habilidades que ainda não possuímos. Criando filhos dentro de padrões muitos rígidos, seguramente teremos adultos rígidos e propenso a desenvolvimento de distúrbios psíquicos, quando confrontados com o lado inadequado dos ser humano, podendo desenvolver sentimentos inferiores. Não somos Deus, não somos oniscientes e todo-poderosos. Não aceitando nossas limitações, não enxergamos a “perfeição em potencial” que existe dentro de nós mesmos, perdemos assim a oportunidade de crescimento pessoal e de desenvolvimento natural, gradativo e constante, que é a técnica das leis do Universo. A desestima a nós nasce quando não nos aceitamos como somos e admitir e aceitar os outros como são nos permite que eles nos admitam e nos aceitem como somos e assim podemos nos perdoar e desenvolver amor a nós mesmos, não importando com o que fomos, mas o que somos e qual a nossa determinação de crescer moral e espiritualmente. Perdoar-nos é compreender que os que nos cercam são reflexos de nós mesmos, criações nossas que materializamos com nosso pensamentos e convicções íntimas. “Perdoar aos inimigos é pedir perdão para si mesmo” – quer dizer: enquanto não nos libertarmos da necessidade de castigar e punir o próximo, não estaremos recebendo a dádiva da compreensão para o auto-perdão - bondade repara a falta, o remorso destrói a alma.
Como aprender a perdoar?
Conhece te a ti mesmo, é um começo. A noção das nossas imperfeições nos faz ver que muitos atos que nos magoam partem de pessoas desatentas, ou em desequilíbrio emocional, ou motivadas pelos seus sentimentos de orgulho, egoísmo e vaidade. Quando analisamos a nossa origem e o nosso destino, principalmente os espíritas, pois estes, sabem com muita propriedade que a nossa condição de espírito encarnado, tem como objetivo maior o nosso desenvolvimento, que em última instancia é o desenvolvimento do amor fraterno. Como amar ou admitir ser irmão em Deus, quando o nosso coração está cheio de mágoas e de rancor? Quando vemos sempre o ofensor como um inimigo?. Precisamos olhar o ofensor como um espírito desajustado e inclusive permitindo-lhe que ele expresse o seu sentimento, porque poderá nos facultar na observação a compreensão de que na verdade fomos nós a causa da sua perturbação mental.
Precisamos desenvolver o hábito do perdão e para isto é a prática sistemática que trará resultados satisfatório, pois iremos fundo, no fundo da alma para emergir com o perdão verdadeiro, aquele capaz de mudar todo o contexto emocional e consequentemente a relação. A repetição do hábito de perdoar é que vencerá a resistência que nossos sentimentos inferiores, como o orgulho, egoísmo, vaidade, violência e ressentimentos, inerentes ao nosso estágio evolutivo e portanto ainda bem enraizados em nossos corações, esta prática e que permitirá ver e ser visto com o coração sinais de gentileza e desta forma criar predisposição para o perdão.
Segundo Robin Casagian, autora do livro O Livro do Perdão, toda a pessoa tem sua história de raiva, de ressentimento e de tristeza, passando cada pessoa pelas fases de desgosto, ingratidão, ofensas, separação de casais, agressões diversas, adultérios, intrigas e demais conflitos que provocam as mágoas nas profundezas do espírito. Todos já tiveram, portanto, motivos para se sentirem ressentidos, tristes e raivosos. Portanto, todos nós estamos aptos a perdoar.
Quantas vezes e quando devemos perdoar?
Se vosso irmão pecou contra vós, ide lhe exibir sua falta em particular, entre vós e ele; se ele vos escuta, tereis ganho o vosso irmão. Então Pedro se aproximando, lhe disse: Senhor, quantas vezes perdoarei ao meu irmão, quando ele houver pecado contra mim? Será até sete vezes? Jesus lhe respondeu: Eu não vos digo até sete vezes, mas até setenta vezes sete vezes. (São Mateus, cap. XVIII, v. 15, 21, 22).
Reconciliai-vos o mais depressa com o vosso adversário, enquanto estais com ele no caminho, a fim de que vosso adversário não vos entregue ao juiz, e que o juiz não vos entregue ao ministro da justiça, e que não sejais aprisionado. Eu vos digo em verdade, que não saireis de lá, enquanto não houverdes pago até o último ceitil. (São Mateus, cap. V, v. 25, 26).

Jesus ao dizer setenta vezes sete, sinalizava que o perdão deve ser uma prática constante e que não haveria limites. Considerava-nos como capazes de perdoar, não sendo uma prerrogativa de espíritos puros. Este ato nos eleva moral e espiritualmente além de realizar a higiene espiritual. Nos recomendava ainda que devíamos fazer enquanto estivéssemos a caminho. Emmanuel nos orienta para “desinibir o coração de qualquer ressentimento”, para que o nosso processo evolutivo se concretize mais rapidamente, evitando múltiplas reencarnações depurativas.
Efeito do perdão, segundo Jason de Camargo:
O ódio gera doenças e afeta a longevidade, Os sentimentos de paz, amor e alegria geram a produção de endomorfinas, Os complexos de culpa e remorso de longo curso e falta de Auto-perdão, As artrites.


Bibliografia:
Educação dos Sentimentos, Jason de Camargo, pag. 97.
Evangelho Segundo o Espiritismo, pag. 136, itens 14 e 15.
O Perdão, Leda de A. R. Ebner, site Portal dos Espíritos.

Maria Mãe Santíssima

Maria Mãe Santíssima
Pedimos-Te a misericórdia. Pedimos-Te concessões de momentos mais férteis de amor, de paz, de compreensão entre as almas. Que Tu possas envolver cada Espírito, cada alma na Sua força, na Sua bondade, na Sua imensa misericórdia. Que, através das notas soantes da Ave Maria, possamos Te rogar a paz a estes Espíritos que aqui estão, o entendimento, a abnegação destas almas que se dispõem a se doar em benefícios, em atendimentos a tantos sofrimentos. Que a Tua imagem, Mãe Santíssima, possa surgir e evoluir diante de cada criatura, trazendo a mensuração certa de cada momento vivido e a intenção de uma recuperação a todos que sofrem e que estão aturdidos em corpo e em mente. Mãe amada, venha a nós em todos os instantes, participe conosco destes momentos que nos trazem angústias e sofrimentos. Auxilia, ampara, engrandece cada criatura, dentro das suas disposições eternas e colabora a cada dia, a cada instante, para que se tornem todos os Espíritos maleáveis no amor e na compreensão. Que possas, Mãe, estar conosco a todos os instantes. (Emmanuel)

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SALMO 23

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.O Sєทнσr é σ мєυ ραsτσr, ทα∂α мє ƒαℓταrá. ∂єiταr-мє ƒαʑ єм vєr∂єs ραsτσs, gυiα-мє мαทsαмєทτє às ágυαs τrαทqυiℓαs; rєƒrigєrα α мiทнα αℓмα, gυiα-мє ρєℓαs vєrє∂αs ∂α נυsτiçα ρσr αмσr ∂σ sєυ ทσмє, αiท∂α qυє єυ αท∂αssє ρєℓσ vαℓє ∂α sσмвrα ∂α мσrτє ทãσ τємєriα мαℓ αℓgυм, ρσrqυє τυ єsτás cσмigσ, α τυα vαrα є σ τєυ cαנα∂σ мє cσทsσℓαм; ρrєραrαs υмα мєsα ρєrαทτє мiм ทα ρrєsєทçα ∂σs мєυs iทiмigσs, υทgєs α мiทнα cαвєçα cσм óℓєσ, σ мєυ cáℓicє τrαทsвσr∂α; cєrταмєทτє qυє α вσท∂α∂є є α мisєricór∂iα мє sєgυirãσ τσ∂σs σs ∂iαs ∂є мiทнα vi∂α, є нαвiταrєi ทα cαsα ∂σ sєทнσr ρσr ℓσทgσs ∂iαs. qυє αssiм sєנα..

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