sábado, 18 de abril de 2015

ACEITAÇÃO


Quando precisamos aceitar uma circunstância que não foi planejada, o primeiro impulso que temos é o de ser resistente à nova situação.
É difícil aceitar as perdas materiais ou afetivas, a dificuldade financeira, a doença, a humilhação, as traições.
A nossa tendência natural é resistir e combater tudo o que nos contraria e que nos gera sofrimento.
Agindo assim, estaremos prolongando a situação. Resistir nos mantém presos ao problema, muitas vezes perpetuando-o e tornando tudo mais complicado e pesado.
Em outras ocasiões, nossa reação é a de negação do problema e, por vezes, nos entregamos a desequilíbrios emocionais como revolta, tristeza, culpa e indignação.
Todas essas reações são destrutivas e desagregadoras.
Quando não aceitamos, nos tornamos amargos e insatisfeitos. Esses padrões mentais e emocionais criam mais dificuldades e nos impedem de enxergar as soluções.
Pode parecer que quando nos resignamos diante de uma situação difícil, estamos desistindo de lutar e sendo fracos.
Mas não. Apenas significa que entendemos que a existência terrestre tem uma finalidade e que a vida é regida pela lei de ação e reação; que a luta deve ser encarada com serenidade e fé.
Na verdade, se tivermos a verdadeira intenção de enfrentar com equilíbrio e sensatez as grandes mudanças que a vida nos apresenta, devemos começar admitindo a nova situação.
A aceitação é um ato de força interior que desconhecemos. Ela vem acompanhada de sabedoria e humildade, e nos impulsiona para a luta.
É detentora de um poder transformador que só quem já experimentou pode avaliar.
Existem inúmeras situações na vida que não estão sob o nosso controle. Resta-nos então acatá-las.
É fundamental entender que esse posicionamento não significa desistir, mas sim manter-se lúcido e otimista no momento necessário.
No instante em que aceitamos, apaga-se a ilusão de situações que foram criadas por nós mesmos e as soluções surgem naturalmente.
Aceitar é exercitar a fé. É expandir a consciência para encontrar respostas, soluções e alívio. É manter uma atitude saudável diante da vida.
É nos entregarmos confiantes ao que a vida tem a nos oferecer.
Estamos nesta vida pela misericórdia de Deus, que nos concedeu nova oportunidade de renascimento no corpo físico.
Os sentimentos de amargura, desespero e revolta, que permeiam nossa existência, são frutos das próprias dificuldades em lidar com os problemas.
Lembremos que todas as dores são transitórias.
Quando elas nos alcançarem, as aceitemos com serenidade e resignação. Olhemos para elas como mecanismos da Lei Universal que o Pai utiliza para que possamos crescer em direção a Ele.
Busquemos, desse modo, as fontes profundas do amor a que se reporta Jesus que o viveu, e o amor nos dirá como nos devemos comportar perante a vida, no crescimento e avanço para Deus.

quarta-feira, 15 de abril de 2015

AVISOS DE DEUS



Quando andamos descuidados pela Terra, o bom Deus nos envia algumas mensagens, a fim de nos lembrar dos grandes objetivos da existência terrena.
Uma das formas de que Se utiliza o Criador é a enfermidade. Ela chega em momentos muito especiais, convidando-nos a reflexões.
Por vezes, andamos tão envolvidos com tantas coisas que deixamos de perceber e, consequentemente, de receber as bênçãos que nos rodeiam.
Não paramos e nem abrimos espaço para as acolher. Nossa vida está tão repleta que não sobra lugar para abrigar as bênçãos da família, dos amigos, das criaturas que se importam conosco.
Uma dessas pessoas era Larry. Sua vida era somente trabalho, cinquenta ou sessenta horas por semana. Viagens constantes. E, quando estava em casa, continuava conectado ao trabalho, recebendo noite adentro as mensagens pelo correio eletrônico.
Comia e bebia de forma irregular. Não tinha tempo para conversar com os filhos. Nem um momento tranquilo com a mulher. Sua energia era toda canalizada para o trabalho.
Quando o câncer o visitou, ele sentiu que a vida estava se esvaindo. Submeteu-se ao tratamento quimioterápico. Oito meses depois, o câncer retornou e ele necessitou de um transplante de medula.
A esposa permaneceu sempre a seu lado, dando-lhe forças, sustentando-o e, da mesma forma, amparando os filhos pequenos.
Quando, finalmente, Larry sentiu-se livre da enfermidade, acreditou que o mais importante na vida não era ganhar dinheiro e resolveu se dedicar a causas ambientais.
Acabou adotando o mesmo esquema de vida. Logo, sua mulher e filhos, sentindo-se sozinhos, acabaram criando uma vida da qual ele não fazia parte.
Ele nem conseguia se lembrar de quando havia tomado a última refeição com a família. E jamais dormia sem ligar o despertador. Feriados, fins de semana, dias úteis, tudo era a mesma coisa.
Brincar com os filhos? Levá-los ao cinema? Desfrutar de uma peça teatral com a esposa? O que era isso?
Sair para dançar? Um passeio a dois? Nem pensar! Ele se transformara de um executivo empreendedor em um homem que desejava servir à vida.
Só que se esquecera de um princípio fundamental do verdadeiro ato de servir. Algo que é ensinado inúmeras vezes, a bordo de aviões.
Minutos antes da decolagem, a tripulação alerta: Em caso de despressurização da cabine, máscaras de oxigênio cairão da parte acima de sua cabeça. Coloque primeiro a sua própria máscara e depois ajude a pessoa ao seu lado.
Servir se baseia na premissa de que toda vida é digna de apoio e dedicação. E se servir exige sacrifício, é bem verdade que exige muito mais uma boa administração do tempo para que os amores mais amados, o próximo mais próximo não seja abandonado, esquecido.
*   *   *
Quando a enfermidade chega e cada dia de vida na Terra passa a ser uma vitória, meditemos na importância de prosseguir no corpo físico, ao lado dos nossos amores.
Um dia, que pode estar perto ou longe, os haveremos de abraçar pela última vez e retornar à pátria espiritual, onde ficaremos a aguardá-los.
Vivamos de tal forma, dedicando-lhes a atenção de que necessitam, a fim de que se a morte nos surpreender, no próximo dia, não tenhamos que levar na bagagem o peso enorme do remorso.
 
 
Redação do Momento Espírita, com base no cap. 1,
do livro
As bênçãos do meu avô, de Rachel Naomi Remen,
ed. Sextante.
Em 7.4.2015.
 

terça-feira, 14 de abril de 2015

CIENTISTAS COMPROVAM A REENCARNAÇÃO HUMANA


Desde que o mundo é mundo discutimos e tentamos descobrir o que existe além da morte. Desta vez a ciência quântica explica e comprova que existe sim vida (não física) após a morte de qualquer ser humano.
Um livro intitulado “O biocentrismo: Como a vida e a consciência são as chaves para entender a natureza do Universo” “causou” na Internet, porque continha uma noção de que a vida não acaba quando o corpo morre e que pode durar para sempre.
O autor desta publicação o cientista Dr. Robert Lanza, eleito o terceiro mais importante cientista vivo pelo NY Times, não tem dúvidas de que isso é possível.
Além do tempo e do espaço Lanza é um especialista em medicina regenerativa e diretor científico da Advanced Cell Technology Company. No passado ficou conhecido por sua extensa pesquisa com células-tronco e também por várias experiências bem sucedidas sobre clonagem de espécies animais ameaçadas de extinção.
Mas não há muito tempo, o cientista se envolveu com física, mecânica quântica e astrofísica. Esta mistura explosiva deu à luz a nova teoria do biocentrismo que vem pregando desde então. O biocentrismo ensina que a vida e a consciência são fundamentais para o universo.
É a consciência que cria o universo material e não o contrário.
Lanza aponta para a estrutura do próprio universo e diz que as leis, forças e constantes variações do universo parecem ser afinadas para a vida, ou seja, a inteligência que existia antes importa muito. Ele também afirma que o espaço e o tempo não são objetos ou coisas mas sim ferramentas de nosso entendimento animal.
Lanza diz que carregamos o espaço e o tempo em torno de nós “como tartarugas”, o que significa que quando a casca sai, espaço e tempo ainda existem.
A teoria sugere que a morte da consciência simplesmente não existe. Ele só existe como um pensamento porque as pessoas se identificam com o seu corpo. Eles acreditam que o corpo vai morrer mais cedo ou mais tarde, pensando que a sua consciência vai desaparecer também. Se o corpo gera a consciência então a consciência morre quando o corpo morre. Mas se o corpo recebe a consciência da mesma forma que uma caixa de tv a cabo recebe sinais de satélite então é claro que a consciência não termina com a morte do veículo físico. Na verdade a consciência existe fora das restrições de tempo e espaço. Ela é capaz de estar em qualquer lugar: no corpo humano e no exterior de si mesma. Em outras palavras é não-local, no mesmo sentido que os objetos quânticos são não-local.
Lanza também acredita que múltiplos universos podem existir simultaneamente.
Em um universo o corpo pode estar morto e em outro continua a existir, absorvendo consciência que migraram para este universo. Isto significa que uma pessoa morta enquanto viaja através do mesmo túnel acaba não no inferno ou no céu, mas em um mundo semelhante a ele ou ela que foi habitado, mas desta vez vivo. E assim por diante, infinitamente, quase como um efeito cósmico vida após a morte.

Vários mundos

Não são apenas meros mortais que querem viver para sempre mas também alguns cientistas de renome têm a mesma opinião de Lanza.
São os físicos e astrofísicos que tendem a concordar com a existência de mundos paralelos e que sugerem a possibilidade de múltiplos universos.
Multiverso (multi-universo) é o conceito científico da teoria que eles defendem. Eles acreditam que não existem leis físicas que proibiriam a existência de mundos paralelos.
O primeiro a falar sobre isto foi o escritor de ficção científica HG Wells em 1895 com o livro “The Door in the Wall“. Após 62 anos essa ideia foi desenvolvida pelo Dr. Hugh Everett em sua tese de pós-graduação na Universidade de Princeton. Basicamente postula que, em determinado momento o universo se divide em inúmeros casos semelhantes e no momento seguinte, esses universos “recém-nascidos” dividem-se de forma semelhante. Então em alguns desses mundos que podemos estar presentes, lendo este artigo em um universo e assistir TV em outro.
Na década de 1980 Andrei Linde cientista do Instituto de Física da Lebedev, desenvolveu a teoria de múltiplos universos. Agora como professor da Universidade de Stanford, Linde explicou: o espaço consiste em muitas esferas de insuflar que dão origem a esferas semelhantes, e aqueles, por sua vez, produzem esferas em números ainda maiores e assim por diante até o infinito. No universo eles são separados. Eles não estão cientes da existência do outro mas eles representam partes de um mesmo universo físico.
A física Laura Mersini Houghton da Universidade da Carolina do Norte com seus colegas argumentam: as anomalias do fundo do cosmos existem devido ao fato de que o nosso universo é influenciado por outros universos existentes nas proximidades e que buracos e falhas são um resultado direto de ataques contra nós por universos vizinhos.

Alma

Assim, há abundância de lugares ou outros universos onde a nossa alma poderia migrar após a morte, de acordo com a teoria de neo biocentrismo.
Mas será que a alma existe? Existe alguma teoria científica da consciência que poderia acomodar tal afirmação?
Segundo o Dr. Stuart Hameroff uma experiência de quase morte acontece quando a informação quântica que habita o sistema nervoso deixa o corpo e se dissipa no universo.
Ao contrário do que defendem os materialistas, Dr. Hameroff oferece uma explicação alternativa da consciência que pode, talvez, apelar para a mente científica racional e intuições pessoais.

A consciência reside, de acordo com Stuart e o físico britânico Sir Roger Penrose, nos microtúbulos das células cerebrais que são os sítios primários de processamento quântico. Após a morte esta informação é liberada de seu corpo, o que significa que a sua consciência vai com ele.
Eles argumentaram que a nossa experiência da consciência é o resultado de efeitos da gravidade quântica nesses microtúbulos, uma teoria que eles batizaram Redução Objetiva Orquestrada.
Consciência ou pelo menos proto consciência é teorizada por eles para ser uma propriedade fundamental do universo, presente até mesmo no primeiro momento do universo durante o Big Bang. “Em uma dessas experiências conscientes comprova-se que o proto esquema é uma propriedade básica da realidade física acessível a um processo quântico associado com atividade cerebral.”
Nossas almas estão de fato construídas a partir da própria estrutura do universo e pode ter existido desde o início dos tempos. Nossos cérebros são apenas receptores e amplificadores para a proto-consciência que é intrínseca ao tecido do espaço-tempo. Então, há realmente uma parte de sua consciência que é não material e vai viver após a morte de seu corpo físico.
Dr. Hameroff disse ao Canal Science através do documentário Wormhole: “Vamos dizer que o coração pare de bater, o sangue pare de fluir e os microtúbulos percam seu estado quântico. A informação quântica dentro dos microtúbulos não é destruída, não pode ser destruída, ele só distribui e se dissipa com o universo como um todo.”
Robert Lanza acrescenta aqui que não só existem em um único universo, ela existe talvez, em outro universo.
Se o paciente é ressuscitado, esta informação quântica pode voltar para os microtúbulos e o paciente diz: “Eu tive uma experiência de quase morte”.
Ele acrescenta: “Se ele não reviveu e o paciente morre é possível que esta informação quântica possa existir fora do corpo talvez indefinidamente, como uma alma.”
Esta conta de consciência quântica explica coisas como experiências de quase morte, projeção astral, experiências fora do corpo e até mesmo a reencarnação sem a necessidade de recorrer a ideologia religiosa. A energia de sua consciência potencialmente é reciclada de volta em um corpo diferente em algum momento e nesse meio tempo ela existe fora do corpo físico em algum outro nível de realidade e possivelmente, em outro universo.
Artigo publicado originalmente em inglês no site SPIRIT SCIENCE AND METAPHYSICS.
http://www.duniverso.com.br/cientistas-comprovam-reencarnacao-humana/ 
Fonte: "Fórum Espírita" 

segunda-feira, 13 de abril de 2015

PERDER TEMPO NA VIDA

 
Ao nos percebermos na iminência de concluir uma etapa, de encerrar um período da vida, é natural que necessitemos de momentos para reflexões e análises.
Ao final de nossos ciclos, seja de um ano, seja depois de um período em uma empresa, ou ao nos mudarmos de cidade, quase inevitável refletir sobre o período que se encerra.
Assim também ocorre quando percebemos chegar ao fim o ciclo desta existência.
Desde Elizabeth Klüber Ross, eminente desbravadora do assunto, vários são aqueles que vêm estudando o fenômeno da morte, e a reação dos que estão na iminência da partida.
Múltiplos são os relatos de experiências de profissionais que trabalham com pacientes terminais.
Assim fez Bronnie Ware, enfermeira americana que, em seu livro, cita que um dos arrependimentos mais comumente citados por seus pacientes é não ter tido coragem de expressar seus sentimentos.
Em uma breve análise de como nos relacionamos com nossos afetos, percebemos como isso é uma verdade marcante.
De modo geral, nos deixamos levar por falsas necessidades externas e acabamos esquecendo de escutar nosso coração.
Frequentemente, nos preocupamos com nossa posição, nossa imagem perante os outros e a sociedade, permitindo-nos guiar pelo orgulho, que acaba ditando o nosso proceder, e calamos nossos sentimentos.
De outras vezes, nos embaraçamos com sentimentos menores, brigas e desentendimentos corriqueiros.
E fazemos isso de tal forma que concedemos importância e valor a esses pormenores, em detrimento do que efetivamente pulsa em nosso coração.
Como resultado, passamos nossa vida a valorizar sentimentos que, efetivamente, não são os mais significativos.
Quanto tempo gastamos na semana para discutir e reclamar com nossos filhos ou para pequenas brigas domésticas?
Porém quanto desse tempo é dedicado para lhes dizer como eles são importantes para nós?
Qual a frequência com que nos pegamos criticando e analisando o comportamento, a ação de um amigo, de um ente querido?
Em contrapartida, quanto do nosso tempo investimos para lhes dizer como eles preenchem nossa emoção e nossos dias?
Quantas de nossas amizades se desfazem por uma conversa que não aconteceu, uma pergunta que não foi feita, um esclarecimento que não buscamos?
E quase sempre, isso ocorre porque nos deixamos levar pelo orgulho ou pela presunção, que dispomos em grande dose, e não agimos como nosso sentimento desejaria.
Com essas atitudes, ao longo dos anos, pouco daquilo que vive em nosso coração passa pelos nossos lábios.
Agindo assim é natural que, chegado o momento de concluir a existência, tenhamos profundo arrependimento de não ter dado vazão aos verdadeiros sentimentos.
Por isso, enquanto é tempo, pensemos o quanto conduzimos aos nossos lábios aquilo que efetivamente mora em nosso coração.
Utilizemos nosso tempo para buscar a reconciliação e o entendimento após a discussão, pequena ou de grandes proporções.
Não nos permitamos encerrar o dia em crise com nossas amizades, com nossos amores.
Logo mais, a vida, transitória, passageira, nos irá conduzir a outras paragens.
Pensemos nisso.
Redação do Momento Espírita.
Em 11.4.2015.

terça-feira, 24 de março de 2015

Desencarnações Coletivas (Emmanuel)



Emmanuel
Sendo Deus a Bondade Infinita, por que permite a morte aflitiva de tantas pessoas enclausuradas e indefesas, como nos casos dos grandes incêndios?
(Pergunta endereçada a Emmanuel por algumas dezenas de pessoas em reunião pública, na noite de 23-2-1972, em Uberaba, Minas).

RESPOSTA:

Realmente reconhecemos em Deus o Perfeito Amor aliado à Justiça Perfeita. E o Homem, filho de Deus, crescendo em amor, traz consigo a Justiça imanente, convertendo-se, em razão disso, em qualquer situação, no mais severo julgador de si próprio.

Quando retornamos da Terra para o Mundo Espiritual, conscientizados nas responsabilidades próprias, operamos o levantamento dos nossos débitos passados e rogamos os meios precisos a fim de resgatá-los devidamente.

É assim que, muitas vezes, renascemos no Planeta em grupos compromissados para a redenção múltipla.

***

Invasores ilaqueados pela própria ambição, que esmagávamos coletividades na volúpia do saque, tornamos à Terra com encargos diferentes, mas em regime de encontro marcado para a desencarnação conjunta em acidentes públicos.

Exploradores da comunidade, quando lhe exauríamos as forças em proveito pessoal, pedimos a volta ao corpo denso para facearmos unidos o ápice de epidemias arrasadoras.

Promotores de guerras manejadas para assalto e crueldade pela megalomania do ouro e do poder, em nos fortalecendo para a regeneração, pleiteamos o Plano Físico a fim de sofrermos a morte de partilha, aparentemente imerecida, em acontecimentos de
sangue e lágrimas.

Corsários que ateávamos fogo a embarcações e cidade na conquista de presas fáceis, em nos observando no Além com os problemas da culpa, solicitamos o retorno à Terra para a desencarnação coletiva em dolorosos incêndios, inexplicáveis sem a reencarnação.

***

Criamos a culpa e nós mesmos engenhamos os processos destinados a extinguir-lhe as conseqüências. E a Sabedoria Divina se vale dos nossos esforços e tarefas de resgate e reajuste a fim de induzir-nos a estudos e progressos sempre mais amplos no que diga respeito à nossa própria segurança.

É por este motivo que, de todas as calamidades terrestres, o Homem se retira com mais experiência e mais luz no cérebro e no coração, para defender-se e valorizar a vida.

***

Lamentemos sem desespero, quantos se fizerem vítimas de desastres que nos confrangem a alma. A dor de todos eles é a nossa dor. Os problemas com que se defrontaram são igualmente nossos.

Não nos esqueçamos, porém, de que nunca estamos sem a presença de Misericórdia Divina junto às ocorrências da Divina Justiça, que o sofrimento é invariavelmente reduzido ao mínimo para cada um de nós, que tudo se renova para o bem de todos e que Deus nos concede sempre o melhor.

(Transcrito do livro: XAVIER, Francisco C. Autores diversos. Chico Xavier pede licença. S.Bernardo do Campo: Ed. GEEM. Cap. 19).

NÃO DESISTA!




O problema que te preocupa talvez te pareça excessivamente amargo ao coração.
E tão amargo que talvez não possas comentá-lo, de pronto.
Às vezes, a sombra interior é tamanha que tens a idéia de haver perdido o próprio rumo.
Entretanto, não esmoreças.
Abraça o dever que a vida te assinala.
Serve e ora.
A prece te renovará energias.
O trabalho te auxiliará.
Deus não nos abandonará.
Fazê silêncio e não te queixes.
Alegra-te e espera porque o Céu te socorrerá.
Por meios que desconheces, Deus permanece agindo.


Emannuel (Chico Xavier)

domingo, 15 de março de 2015

A DERROTA



É muito melhor arriscar coisas grandiosas, alcançar triunfo e glória, mesmo expondo-se à derrota, do que formar fila com os pobres de espírito, que não gozam muito e nem sofrem muito, porque vivem na penumbra cinzenta que não conhece nem vitória nem derrota.

Theodore Roosevelt

sábado, 14 de março de 2015

INDICAÇÃO DE UM AMIGO



Nunca se diga inútil. Por agora: você não é um anjo. No entanto é capaz de ser uma pessoa reta e nobre; não terá santidade para mostrar, mas possui vastas possibilidades de agir em benefício do próximo; não apresenta qualidades perfeitas, contudo, você detém recursos preciosos de servir. Talvez não consiga revelar alto índice de cultura intelectual, porém, consegue amparar a muitos companheiros com excelente orientação. Provavelmente, não lhe será possível movimentar grandes riquezas do mundo, entretanto nada lhe impedirá o esforço de acumular tesouros de bondade no coração e de irradiai-los em gestos de compreensão e de amor. Por fim é provável que você ainda não conheça o que seja a felicidade, mas pode adquiri-la se você quiser, aprendendo a trabalhar em favor dos outros e entender a perdoar, encorajar e sorrir.

André Luiz


terça-feira, 10 de março de 2015

UMA MENSAGEM PARA VOCÊ!


 
A sua irritação não solucionará problema algum.
As suas contrariedades não alteram a natureza das coisas.
Os seus desapontamentos não fazem o trabalho que só o tempo conseguirá realizar.
O seu mau humor não modifica a vida.
A sua dor não impedirá que o Sol brilhe amanhã sobre os bons e os maus.
A sua tristeza não iluminará os caminhos.
O seu desânimo não edificará a ninguém.
As suas lágrimas não substituem o suor que você deve verter em benefício da sua própria felicidade.
As suas reclamações, ainda mesmo afetivas, jamais acrescentarão nos outros um só grama de simpatia por você.

Não estrague o seu dia. Aprenda, com a Sabedoria Divina, a desculpar infinitamente, construindo e reconstruindo sempre para o Infinito Bem.

(André Luiz, de "Agenda Cristã", de Francisco Cândido Xavier)

Maria Mãe Santíssima

Maria Mãe Santíssima
Pedimos-Te a misericórdia. Pedimos-Te concessões de momentos mais férteis de amor, de paz, de compreensão entre as almas. Que Tu possas envolver cada Espírito, cada alma na Sua força, na Sua bondade, na Sua imensa misericórdia. Que, através das notas soantes da Ave Maria, possamos Te rogar a paz a estes Espíritos que aqui estão, o entendimento, a abnegação destas almas que se dispõem a se doar em benefícios, em atendimentos a tantos sofrimentos. Que a Tua imagem, Mãe Santíssima, possa surgir e evoluir diante de cada criatura, trazendo a mensuração certa de cada momento vivido e a intenção de uma recuperação a todos que sofrem e que estão aturdidos em corpo e em mente. Mãe amada, venha a nós em todos os instantes, participe conosco destes momentos que nos trazem angústias e sofrimentos. Auxilia, ampara, engrandece cada criatura, dentro das suas disposições eternas e colabora a cada dia, a cada instante, para que se tornem todos os Espíritos maleáveis no amor e na compreensão. Que possas, Mãe, estar conosco a todos os instantes. (Emmanuel)

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SALMO 23

SALMO 23
.O Sєทнσr é σ мєυ ραsτσr, ทα∂α мє ƒαℓταrá. ∂єiταr-мє ƒαʑ єм vєr∂єs ραsτσs, gυiα-мє мαทsαмєทτє às ágυαs τrαทqυiℓαs; rєƒrigєrα α мiทнα αℓмα, gυiα-мє ρєℓαs vєrє∂αs ∂α נυsτiçα ρσr αмσr ∂σ sєυ ทσмє, αiท∂α qυє єυ αท∂αssє ρєℓσ vαℓє ∂α sσмвrα ∂α мσrτє ทãσ τємєriα мαℓ αℓgυм, ρσrqυє τυ єsτás cσмigσ, α τυα vαrα є σ τєυ cαנα∂σ мє cσทsσℓαм; ρrєραrαs υмα мєsα ρєrαทτє мiм ทα ρrєsєทçα ∂σs мєυs iทiмigσs, υทgєs α мiทнα cαвєçα cσм óℓєσ, σ мєυ cáℓicє τrαทsвσr∂α; cєrταмєทτє qυє α вσท∂α∂є є α мisєricór∂iα мє sєgυirãσ τσ∂σs σs ∂iαs ∂є мiทнα vi∂α, є нαвiταrєi ทα cαsα ∂σ sєทнσr ρσr ℓσทgσs ∂iαs. qυє αssiм sєנα..

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