sexta-feira, 27 de agosto de 2010

LEIS INDIANAS


A primeira diz:
“A pessoa que vem é a pessoa certa”
Significando que ninguém entra em nossas vidas por acaso, com todas as pessoas ao nosso redor, interagindo com a gente, há algo para nos fazer aprender e avançar em cada situação.
A segunda lei diz:
“O que aconteceu? A única coisa que poderia ter acontecido”
Nada, nada, absolutamente nada que nos acontece em nossas vidas poderiam ter sido de outra forma. Mesmo o menor detalhe. Não há nenhum “se eu tivesse feito tal coisa …, aconteceu que um outro …”. Não.
O que aconteceu foi tudo o que poderia ter acontecido, para nós aprendermos a lição e seguirmos em frente. Todas e cada uma
das situações que acontecem em nossas vidas são perfeitas.

A terceira diz:
“Toda vez que você iniciar, é o momento certo”
Tudo começa na hora certa, nem antes nem depois. Quando estamos prontos para iniciar algo novo em nossas vidas, é que as coisas acontecem.
E a quarta e última:
“Quando algo termina,termina”
Simplesmente assim. Se algo acabou em nossas vidas é para a nossa evolução, por isso é melhor sair, ir em frente enriquecendo-se com a experiência. Não é por acaso que estamos lendo esse texto, se veio à nossa vida hoje, é porque estamos preparados para entender que nenhum floco de neve cai sempre no lugar errado!

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

EUTANÁSIA, MORTE PIEDOSA OU HOMICÍDIO?


Olá amigos, 

A eutanásia é um assunto polêmico que vem suscitando celeumas nos meios jurídicos, médicos e religiosos. Em alguns países, foram feitas tentativas no sentido de legalizar a Eutanásia, entretanto, dificilmente tal lei terá chances de ser aprovada, pois trata-se da eliminação não dolorosa de doentes portadores de moléstias incuráveis ou irreversíveis, tais como: câncer, aids, estado de coma, sono letárgico, etc... 

No aspecto jurídico, a nossa Constituição, através do Direito Penal Brasileiro é incisivo e conclusivo: a Eutanásia constitui assassínio comum. 

Sob o ponto de vista de ética médica, Hipócrates, pai da Medicina, deixou bem claro no juramento que até hoje é repetido na diplomação de novos médicos; considera a vida como um dom sagrado e veda ao médico a pretensão de ser juiz da vida ou da morte de alguém, condenando tanto a Eutanásia como o aborto. 

No aspecto moral ou religioso, os riscos seriam incalculáveis: primeiro, o médico é falível e poderá errar no diagnóstico; segundo, os interesses de herdeiros apegados e mesquinhos; terceiro incapacidade de participar da dor alheia; quarto, egoísmo dos familiares para livrar-se de uma assistência demorada, penosa e cara. 

Além disso, não são poucos os casos de pessoas desenganadas pela Medicina oficial e tradicional que procuram outras alternativas e logram curas espetaculares, seja através da imposição das mãos, da fé, do magnetismo, da homeopatia, de simpatias ou propósitos de mudanças comportamentais. 

Em nossa caminhada evolutiva, existem episódios, ocorrências, dramas, tragédias, circunstâncias e fatos que irão exigir de nós experiências difíceis na própria carne, para superar barreiras e obstáculos, e muitas vezes são necessários o suor e as lágrimas; a dor e os padecimentos para a nossa transformação e evolução. 

Como pesquisador já presenciei muitos casos de criaturas com quadros clínicos de doenças incuráveis e desenganados em que o magnetismo posto em atividade pela imposição das mãos conseguiu modificar o diagnóstico médico e restabelecer o campo celular, porém para que isto ocorra são necessários alguns requisitos, há necessidade de concentrar o plasma divino através da fé ativa, da confiança, da certeza, da segurança íntima, do merecimento, das conquistas alcançadas e das obras praticadas. 

Não existem doenças e sim doentes, toda enfermidade são criações nossas, repercussões de nossos próprios atos, que precisamos desfazer, a fim de nos ajustarmos ao equilíbrio e harmonia. 

Eis o motivo pelo qual, a Doutrina Espírita, revivendo o Cristianismo, refuta a Eutanásia em virtude da mesma ser uma usurpação do direito sobre a vida humana, reservado ao Criador, afirmando que toda criatura tem o direito de viver e apresenta como base de toda justiça social a aplicação do princípio: "Não façais aos outros, aquilo que não quiserdes que os outros vos façam". 

Fonte : Ruy Gibim 

Professor, Sociólogo, Pesquisador e 

Presidente do Grupo de Estudos Psíquicos 

Professora Anália Franco - Araraquara - SP 

(Revista Espírita Allan Kardec Nº 5) 


quinta-feira, 19 de agosto de 2010

SOLIDÃO


Sofremos de solidão toda vez que desprezamos as inerentes vocações e naturais tendências de nossa alma. Assim que nos distanciamos do que realmente somos, criamos um autodesprezo, passando, a partir daí, a desenvolver um sentimento de soledade, mesmo rodeados das pessoas mais importantes e queridas de nossa vida.
Na auto-rejeição, esquecemos de perceber a presença de Deus vibrando em nossa alma; logo, anulamos nossa força interior. É como se esquecêssemos a consciência de nós mesmos.
Para que nossa essência emerja, é preciso abandonarmos nossa compulsão de fazer-nos seres idealizados, nossa expectativa fantasiosa de perfeição e nosso modelo social de felicidade. Somente assim, exterminamos o clima de pressão, de abandono, de tensão e de solidão que sentimos interiormente, para transportamo-nos para uma existência de satisfação íntima e para uma indescritível sensação de vitalidade.
A renúncia de nosso eu idealizado nos dará uma sensação de renascimento e uma atmosfera de liberdade como nunca antes havíamos sentido.
O ser idealizado é uma fantasia mental. É uma imitação inflexível, construída artificialmente sobre uma combinação de dois básicos comportamentos neuróticos, a saber: adotar padrões existenciais super-rígidos, impossíveis de serem atingidos, e alimentar o orgulho de acreditar-se onipotente, superior e invulnerável.
A coexistência desses dois modos de pensar ocasiona freqüentes estados de solidão, tristeza habitual e sentimentos mútuos de vazio e aborrecimento na vida afetiva de um casal.
O amor e o respeito a nós mesmos cria uma atmosfera propícia para identificarmos nossa verdadeira natureza, isto é, nossa identidade da alma, facilitando nosso crescimento espiritual e, por conseguinte, proporcionando-nos alegria de viver.
Quase todos nós crescemos ansiosamente querendo ser adequados e certos para o mundo, porque acreditamos que não somos suficientemente bons para ser amados pelo que somos. Por isso, procuramos, desesperadamente, igualar-nos a uma imagem que criamos de como deveríamos ser. O esforço metódico para sustentar essa versão idealizada é responsável por grande parte dos nossos problemas de relacionamento conosco e com os outros.
Entre todos os problemas de convivência, o de casais, talvez, seja um dos mais comuns entre as pessoas. Todavia, todos nós queremos companhia e afeto, mas para desfrutarmos uma união amorosa, madura e equilibrada é preciso, acima de qualquer coisa, respeitar o direito que cada criatura tem de ser ela mesma, sem mudar suas predileções, idéias e ideais.
Os traços de personalidade não são futilidades, teimosia ou manias. Cada parceiro tem seus “direitos individuais” de manter sua parcela de privacidade e preferências.
Para tanto, o diálogo compreensivo, a renúncia aos próprios caprichos, o compromisso de lealdade são fatores imprescindíveis na vida a dois, que não pode permitir a confusão de “direitos individuais” com direitos individualistas, com vulgaridade, com cobrança e com leviandade.
Eis a razão de viver bem consigo mesmo: tudo passa, pois todos somos viajores do Universo, porém só nós viveremos eternamente com nós mesmos.
A complexidade maior das dificuldades nos matrimônios talvez seja a não-valorização dos verdadeiros sentimentos, que força um dos parceiros, ou mesmo ambos, a contrariar sua natureza para satisfazer as opressões, intolerâncias e imposições do outro. Ninguém pode ser feliz assim, subordinando-se ao que o cônjuge quer ou decide.
...a indissolubilidade absoluta do casamento (...) “É uma lei humana muito contrária à da Natureza. Mas os homens podem modificar suas leis; só as da Natureza são imutáveis.”
Declarar de modo geral que o divórcio é sempre errado é tão incorreto quanto incorreto quanto assegurar que está sempre certo. Em algumas circunstâncias, a separação é um subterfúgio para uma saída fácil ou um pretexto com que alguém procura esquivar-se das responsabilidades, unicamente.
Há uniões em que o divórcio é compreensível e razoável, porque a decisão de casar tomada sem maturidade, porque são diversos os equívocos e desencontros humanos.
Em outros casos, há anos de atitudes de desrespeito e maus tratos, há os que impedem o desenvolvimento do outro. São variadas as necessidades da alma humana e, muitas vezes, é melhor que os parceiros se decidam pela separação a permanecerem juntos, fazendo d união conjugal uma hipocrisia. Em todas as atitudes e acontecimentos da vida, somente a própria consciência dos indivíduos pode fazer o autojulgamento e decidir sobre suas carências e dificuldades da vida a dois.
Todos os livros sacros da humanidade têm como máxima ou mandamento o amor. A base de todo compromisso é o amor. O amor enriquece mutuamente as pessoas e é responsável pela riqueza do seu mundo interior.
A estrutura do verdadeiro ensino religioso nos deve unir amorosamente uns aos outros e não nos manter unidos pela intimidação, pelo medo do futuro ou pelas convenções sociais.
O ensino espírita, propagado pelo “O Livro dos Espíritos”, nos faz redescobrir o sentimento de religiosidade inato em cada criatura de Deus. Religiosidade é o que possuía Allan Kardec em abundância, pois enxergava os fatos da vida com os olhos da alma, quer dizer, ia além dos recursos físicos, usando os sentidos da transcendência a fim de encontrar a verdade escondida atrás dos aspectos exteriores.
O emitente professor Rivail entendia que o verdadeiro sentido da religião deve consistir na busca da liberdade, no culto da verdade e na clara distinção entre o temporal/passageiro e o real/permanente.
Estar com alguém por temor religioso é diferente de estar com alguém por amor. Somente o amor tem significado perante a Divina Providência.
Lembremo-nos de que a solidão aparece, quando negamos nossos sentimentos e ignoramos nossas experiências interiores. Essa forma comportamental tende a fazer-nos ver as coisas do jeito como queremos ver, ou seja, como nos é conveniente, em vez de vê-las como realmente são. Assim é que distorcemos nossa realidade.
Não rejeitemos o que de fato sentimos. Isso não quer dizer viver com liberdade indiscriminada e sem controle, mas sim reconhecer o devido lugar que corresponda aos nossos sentimentos, sem ignorá-los, nem tampouco deixá-los ser donos de nossa vida.
Se devemos permanecer ou não ao lado de alguém, é decisão que se deve tomar com espontaneidade, harmonia e liberdade, sem mesclas de medo ou imposições.

Espírito: HAMMED
Médium: Francisco do Espírito Santo Neto – As dores da alma

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

PRECE DOS AFLITOS E AGONIZANTES




Senhor Deus, Pai dos que choram,
Dos tristes, dos oprimidos.
Fortaleza dos vencidos,

Consolo de toda a dor,
Embora a miséria amarga,
Dos prantos de nosso erro,
Deste mundo de desterro,
Clamamos por vosso amor!

Nas aflições do caminho,
Na noite mais tormentosa,
Vossa fonte generosa
É o bem que não secará...
Sois, em tudo, a luz eterna
Da alegria e da bonança
Nossa porta de esperança
Que nunca se fechará.

Quando tudo nos despreza
No mundo da iniqüidade,
Quando vem a tempestade
Sobre as flores da ilusão!
O! Pai, sois a luz divina,
O cântico da certeza,
Vencendo toda aspereza,
Vencendo toda aflição.

No dia de nossa morte,
No abandono ou no tormento,
Trazei-nos o esquecimento
Da sombra, da dor, do mal!...
Que nos últimos instantes,
Sintamos a luz da vida
Renovada e redimida
Na paz ditosa e imortal.


EMMANUEL

Psicografia de Francisco C.Xavier


domingo, 15 de agosto de 2010

PERDÃO DAS OFENSAS


O que é Perdão?
Na visão espiritualista é o esquecimento completo da ofensa ou injúria. Não devolver o mal com o mal, retribuir o mal com o bem, não se alegrar pela dor do outro.
Na visão da psicologia profunda o perdão não tem nada a ver com o esquecimento, pois se trata de um processo de memória, portanto fisiológico, ele será registrado e o esquecimento depende da memória, umas mais ou menos dotadas. Mas ao evoluirmos moralmente começamos a entender que aquele que nos agride é que se encontra doente, pois sabemos que conscientemente uma pessoa lúcida não agride o outro, razão para então não nos tornarmos escravos dos sentimentos induzidos pelo outro, é preciso sairmos da esfera de ação psíquica do outro, buscando na paciência e na tolerância o antídoto. Evidentemente, que aqui é preciso sermos honesto diante do ofensor, se estivermos com raiva, primeiro absorva e digira e não negue, basta dizer não, neste momento estou magoado e não posso perdoar. A raiva é um sentimento natural do ser humano no momento evolutivo em que vivemos, o que é antinatural é faze-la instrumento do nosso rancor, este sim é um sentimento ruim, antinatural porque nos dá prazer e como conseqüência conforme sua intensidade e duração pode desencadear conseqüências graves tanto na âmbito físico como no psíquico ou em ambos, tanto do ofensor como do ofendido. Se ele nos caluniou, tanto eu como ele sabemos que é mentira dele. Se nos traiu, somos a vítima e ele sabe que é nosso algoz. Então o problema é da consciência dele. Não devemos cultivar animosidade, e sim perdoar. Não ficarmos manipulados, dominados pelo ódio, odiando também. Não permitindo que um desequilibrado nos manipule e nos conduza para o desequilíbrio. A atitude do outro pode nos incomodar muito , mas, é importante considerarmos que o outro tem o direito de ser como quer, ele agirá conforme a sua evolução consciencial moral e espiritual. Quem rouba é que é o ladrão, quem mata é que é o assassino.
A medida que formos trabalhando, a mágoa, a ofensa vai perdendo o significado. A medida que vamos descobrindo nossos valores, ela vai desaparecendo. Quando estamos de bom humor, ouvimos até desaforo e dizemos: "Sabe que você tem razão?" Quando levantamos de mau humor, só de a pessoa nos olhar, perguntamos: "Qual é o caso?" Portanto, não é o ato em si; é conforme nós recebemos o ato.
Divaldo conta o caso de alguém que, na festa de aniversário, recebeu de uma pessoa que não gostava dela, como presente, um vaso de porcelana, com um bilhete: "Recebe o meu presente, e dentro dele o que você merece". Dentro dele havia dejetos humanos. No aniversário da pessoa que havia enviado tal "presente", o nosso personagem lhe enviou o mesmo vaso, com os dizeres: "Estou devolvendo o vasilhame. O seu conteúdo coloquei num pé de roseira, e estou lhe enviando as rosas que saíram dali". É um ato de perdão, devolver em luz o que se recebe em trevas.
Por quê então, é tão difícil perdoar?
Primeiro porque não conhecemos ou negamos nossas imperfeições, mas, estamos sempre a identificar no outro os seus defeitos, e estes quando nos fere, independente de como fazem nos causa desde um desconforto até um sofrimento maior o que pode acarretar mágoas. Freqüentemente, transferimos para o outro obrigações de nos atender desde necessidades reais a verdadeiros caprichos, desconhecendo, seja por conta do nosso egoísmo ou orgulho, a possibilidade do outro não dispor dos recursos necessários para nos atender. Esquecemos que Jesus na sua sabedoria nos alertava para não julgar o próximo, porque seríamos julgados na mesma medida , que não devíamos atirar pedra no telhado do outro, porque, o nosso é de vidro. Alertava, que perdoar é um ato de justiça. É se deixar guiar pela consciência, como tocou Jesus a consciência dos homens no episódio da mulher apanhada em adultério: “Quem de vós nunca pecou atire-lhe a primeira pedra”. Todos já haviam errado. Não perdoando, incorre numa desobediência a ordem social de Deus, e, estaria estabelecido o caos na terra. Vivemos durante inúmeras reencarnações considerando o perdão, a indulgência, a bondade como expressões de fraqueza, de covardia. Entendíamos, um dever vingarmo-nos sempre que nos julgássemos ofendidos. Hoje, que a luz do evangelho de Jesus iluminou nossos corações e nossas mentes; e que a lógica da doutrina espírita nos mostra os elementos justificativos da necessidade do perdão, queremos ser bons, perdoar, incondicionalmente, como exemplificou Jesus. Todavia, sentimos dificuldade de libertarmo-nos dos hábitos "de defesa da honra e da dignidade", do "ter vergonha na cara", "ter sangue nas veias", do "não levar desaforo pra casa", porque "difícil não é aprender coisas novas, difícil é desaprender hábitos antigos". Melindramo-nos, tão facilmente, por tão pequenas coisas, com as pessoas com as quais convivemos e até com as que amamos!... Por quê?

Por quê devemos perdoar?
Acredito que a vida em sociedade só foi possível a partir do momento que se estabeleceu o perdão, sem o qual seria extremamente difícil a convivência, alinhado ao fato de evolutivamente o homem desenvolver o desejo de construir para si e sua família, condições ideais para a felicidade e harmonia, É na família que temos todas as oportunidades para o aprendizado do sentido do perdão, que é a indulgência, a benevolência e a abnegação, que é em última instância a caridade. A ação recíproca do perdão traz a paz para o seio da família e da sociedade. O perdão não deve estar condicionado a gravidade da ação, porque a margem de erro, ao julgar qual é o merecedor e quanto perdoar será grande, porque estará condicionada a muitos fatores, como o social, o econômico, o intelectual e ao moral. Outro fator a considerar é que pensamento é energia, e esta se colocará na freqüência conforme a qualidade do pensamento, atraindo assim, energias que se afinizam e como conseqüência agravamento ou melhora dos nossos sentimentos. . A mágoa, o rancor, a raiva, o desejo de vingança, que nos impedem de perdoar, nos priva também de atrair energias boas e agradáveis. Quando alguém nos magoa, nos agride, nos fere, o perdão é a nossa proteção contra o assédio das energias negativas. Façam este teste, exercite o perdão hoje e sintam a sensação de bem estar que lhe é próprio. Outro aspecto a considerar é o desenvolvimento de sentimentos nobres e de autoconfiança que passamos a manifestar em relação ao outro e ao mesmo tempo elevamos a nossa auto-estima, nos possibilitando a superação das dificuldades inerentes ao convívio com os seres humanos.
A quem perdoar?
Jesus, na Cruz em seus últimos momentos ele roga a Deus, dizendo: “Pai, perdoa-lhes, porque eles não sabem o que fazem”. Aí está implícito que ele estendia a todos o perdão, sem nenhuma discriminação. Em outra passagem perdoava a Pedro na sua indecisão, como perdoou também a Judas pelo seu ato irresponsável. E temos que considerar que isto ocorreu há 2000 mil anos. Mas observamos que a complexidade de nossas emoções ainda traduzem o quanto ainda temos que evoluir, para despertar a nossa consciência no sentido da vida em comum, o que nos obriga o exercício do amparo mútuo e da capacidade de perdoar. Não devemos esquecer que perdoar a todos também inclui – o Auto-perdão.
“Perdoar aos inimigos é pedir perdão para si mesmo...” “... porque se sois duros, exigentes, inflexíveis, se tendes rigor mesmo por uma ofensa leve, como quereis que Deus esqueça que, cada dia, tendes maior necessidade de indulgência?...” Apóstolo Paulo.
Sabemos que nossa conduta e a forma de sentir os fatos de nossa vida, depende como olhamos o mundo fora e dentro de nós, consciente e inconsciente, traduzindo uma sensação íntimas de realização ou de frustração, de contentamento ou de culpa, de perdão ou de punição, de acordo com o “código moral” modelado na intimidade de nosso psiquismo, conseqüência de nossa vida atual e de vidas passadas, no convívio com os pais, líderes religioso, com o médico da família, com as autoridades políticas, etc. assim podemos experimentar culpa e condenação, perdão e liberdade de acordo com os nosso valores, crenças, normas e regras vigentes, variando conforme o ambiente. Quando nos exigimos agir sempre de forma perfeita, criamos armadilhas que se tornam nossa inimigas, porque passamos a exigir capacidades e habilidades que ainda não possuímos. Criando filhos dentro de padrões muitos rígidos, seguramente teremos adultos rígidos e propenso a desenvolvimento de distúrbios psíquicos, quando confrontados com o lado inadequado dos ser humano, podendo desenvolver sentimentos inferiores. Não somos Deus, não somos oniscientes e todo-poderosos. Não aceitando nossas limitações, não enxergamos a “perfeição em potencial” que existe dentro de nós mesmos, perdemos assim a oportunidade de crescimento pessoal e de desenvolvimento natural, gradativo e constante, que é a técnica das leis do Universo. A desestima a nós nasce quando não nos aceitamos como somos e admitir e aceitar os outros como são nos permite que eles nos admitam e nos aceitem como somos e assim podemos nos perdoar e desenvolver amor a nós mesmos, não importando com o que fomos, mas o que somos e qual a nossa determinação de crescer moral e espiritualmente. Perdoar-nos é compreender que os que nos cercam são reflexos de nós mesmos, criações nossas que materializamos com nosso pensamentos e convicções íntimas. “Perdoar aos inimigos é pedir perdão para si mesmo” – quer dizer: enquanto não nos libertarmos da necessidade de castigar e punir o próximo, não estaremos recebendo a dádiva da compreensão para o auto-perdão - bondade repara a falta, o remorso destrói a alma.
Como aprender a perdoar?
Conhece te a ti mesmo, é um começo. A noção das nossas imperfeições nos faz ver que muitos atos que nos magoam partem de pessoas desatentas, ou em desequilíbrio emocional, ou motivadas pelos seus sentimentos de orgulho, egoísmo e vaidade. Quando analisamos a nossa origem e o nosso destino, principalmente os espíritas, pois estes, sabem com muita propriedade que a nossa condição de espírito encarnado, tem como objetivo maior o nosso desenvolvimento, que em última instancia é o desenvolvimento do amor fraterno. Como amar ou admitir ser irmão em Deus, quando o nosso coração está cheio de mágoas e de rancor? Quando vemos sempre o ofensor como um inimigo?. Precisamos olhar o ofensor como um espírito desajustado e inclusive permitindo-lhe que ele expresse o seu sentimento, porque poderá nos facultar na observação a compreensão de que na verdade fomos nós a causa da sua perturbação mental.
Precisamos desenvolver o hábito do perdão e para isto é a prática sistemática que trará resultados satisfatório, pois iremos fundo, no fundo da alma para emergir com o perdão verdadeiro, aquele capaz de mudar todo o contexto emocional e consequentemente a relação. A repetição do hábito de perdoar é que vencerá a resistência que nossos sentimentos inferiores, como o orgulho, egoísmo, vaidade, violência e ressentimentos, inerentes ao nosso estágio evolutivo e portanto ainda bem enraizados em nossos corações, esta prática e que permitirá ver e ser visto com o coração sinais de gentileza e desta forma criar predisposição para o perdão.
Segundo Robin Casagian, autora do livro O Livro do Perdão, toda a pessoa tem sua história de raiva, de ressentimento e de tristeza, passando cada pessoa pelas fases de desgosto, ingratidão, ofensas, separação de casais, agressões diversas, adultérios, intrigas e demais conflitos que provocam as mágoas nas profundezas do espírito. Todos já tiveram, portanto, motivos para se sentirem ressentidos, tristes e raivosos. Portanto, todos nós estamos aptos a perdoar.
Quantas vezes e quando devemos perdoar?
Se vosso irmão pecou contra vós, ide lhe exibir sua falta em particular, entre vós e ele; se ele vos escuta, tereis ganho o vosso irmão. Então Pedro se aproximando, lhe disse: Senhor, quantas vezes perdoarei ao meu irmão, quando ele houver pecado contra mim? Será até sete vezes? Jesus lhe respondeu: Eu não vos digo até sete vezes, mas até setenta vezes sete vezes. (São Mateus, cap. XVIII, v. 15, 21, 22).
Reconciliai-vos o mais depressa com o vosso adversário, enquanto estais com ele no caminho, a fim de que vosso adversário não vos entregue ao juiz, e que o juiz não vos entregue ao ministro da justiça, e que não sejais aprisionado. Eu vos digo em verdade, que não saireis de lá, enquanto não houverdes pago até o último ceitil. (São Mateus, cap. V, v. 25, 26).

Jesus ao dizer setenta vezes sete, sinalizava que o perdão deve ser uma prática constante e que não haveria limites. Considerava-nos como capazes de perdoar, não sendo uma prerrogativa de espíritos puros. Este ato nos eleva moral e espiritualmente além de realizar a higiene espiritual. Nos recomendava ainda que devíamos fazer enquanto estivéssemos a caminho. Emmanuel nos orienta para “desinibir o coração de qualquer ressentimento”, para que o nosso processo evolutivo se concretize mais rapidamente, evitando múltiplas reencarnações depurativas.
Efeito do perdão, segundo Jason de Camargo:
O ódio gera doenças e afeta a longevidade, Os sentimentos de paz, amor e alegria geram a produção de endomorfinas, Os complexos de culpa e remorso de longo curso e falta de Auto-perdão, As artrites.


Bibliografia:
Educação dos Sentimentos, Jason de Camargo, pag. 97.
Evangelho Segundo o Espiritismo, pag. 136, itens 14 e 15.
O Perdão, Leda de A. R. Ebner, site Portal dos Espíritos.

sábado, 14 de agosto de 2010

SUICÍDIO – CAUSAS E CONSEQUÊNCIAS


Um dos atos mais nefastos que o homem pratica é sem dúvida o suicídio, esse execrável assassinato de si mesmo. Aliás, somente quem não é religioso comete crime dessa natureza. Muitos suicidas dizem-se religiosos, mas na verdade não são, porque todas as religiões condenam essa loucura abominável.

Os livros espíritas relatam casos horrorosos de suicídios. São inenarráveis os padecimentos daqueles que julgavam livrarem-se dos sofrimentos que viviam e centuplicaram os mesmos com o suicídio.

Alertam que os dos encarnados são sofrimentos passageiros e os dos suicidas prolongam-se por tempo indeterminado e quando reencarnam tais criaturas têm que recapitular as expiações programadas e não cumpridas na existência anterior, com os acréscimos que a Lei Divina determina, segundo as atenuantes ou agravantes.

Os livros de Allan Kardec, André Luiz, Yvonne A. Pereira, Zilda Gama e tantos outros, somando uns trinta títulos, descrevem casos que realmente causam piedade, cujos sofrimentos ultrapassam tudo que possamos imaginar.

Quem ler, por exemplo os relatos constantes do livro "O Céu e o Inferno", de Allan Kardec, nos quais os suicidas mencionam os seus pungentes sofrimentos, eliminará de sua mente a idéia de suicídio, mesma que esteja passando por situação dolorosa, pois esta passa, enquanto que as dos suicidas ultrapassam tudo o que possamos imaginar.

Ninguém burla a Lei. O que plantarmos, colheremos; portanto, não adianta queremos fugir dos compromissos assumidos.

Quem não se esforça por vencer as dificuldades, não suporta as agressões do companheiro(a), nem supera os desgostos das deficiências de seu corpo, abandonando a vestimenta carnal pelo suicídio, arrepender-se-á amargamente, porque os padecimentos que advirão serão multíssimos mais dolorosos e difícies de vencer.

Allan Kardec no livro "O Evangelho Segundo o Espiritismo" capítulo 5º diz que "a calma e a resignação adquiridas na maneira de encarar a vida terrena, e a fé no futuro, dão ao espírito uma serenidade que é o melhor preservativo da loucura e do suicídio".

A incredulidade, a simples dúvida quanto ao futuro, as idéias materialistas, são os maiores incentivadores do suicídio: elas produzem a frouxidão moral.

As conseqüências são dolorosas. Não morrerão, ninguém se destrói ante a morte.

Há, sem dúvida, agravantes e atenuantes, no exame do suicídio. Eliminam, no mundo espiritual com muito sofrimento o ônus da atitude desequilibrante e quando retornarem à Terra em novas reencarnações terão que passar, por expiações aflitivas.

Joanna de Ângelis no livro "Após a Tempestade" nos fala dessas conseqüências: aqueles que esfacelam o crânio, reencarnam com a idiotia, surdez-mudez, conforme a parte do cérebro afetada, os que tentaram o enforcamento, reaparecem, com os processos da paraplegia infantil; os afogados com enfisema pulmonar, tiros no coração, cardiopatias congênitas irreversíveis, os que se utilizam de tóxicos e venenos, sofrem sob o tormento das deformações congênitas, úlceras gástricas e cânceres. É Joanna ainda que nos diz:

-"Espera pelo amanhã, quando o teu dia se te apresente sombrio e apavorante. Se te parecem insuportáveis as dores, lembra-te de Jesus, ora, aguarda e confia".

Texto extraído do site: http://www.cvdee.org.br/

terça-feira, 10 de agosto de 2010

A VISÃO ESPÍRITA DA MORTE

Mensagem dedicada a nossa amiga Andrea para esclarecer suas dúvidas e amenizar sua dor pela passagem da Mãe a outro plano.




Para entender a atitude dos espíritas diante da perda de entes queridos, é preciso entender a visão espírita da morte. O que é a morte para o espírita?
 Em primeiro lugar, a destruição do corpo físico, que é um fenômeno comum a todos os seres biológicos. Segundo, a morte é um instante em meio a um caminho infinito. E em terceiro lugar, a morte é uma transição e não um ponto final.
Há que se considerar também que o espírito está permanentemente em processo de crescimento e renovação e a morte é a forma de forçar esta renovação, mudando ambientes e projetos de vida.
Esta visão um tanto pragmática e aparentemente fria da morte não exclui a existência de sentimentos e emoções, porque tanto quanto sentimos mais ou menos fortemente a separação geográfica entre duas pessoas e ansiamos por reencontrarmos aqueles que estão longe, assim também ansiamos por ter novamente conosco os que se foram.
Mesmo na vida física há separações que são traumáticas, longas e, às vezes, definitivas. Na morte, então, a saudade e a vontade de ter outra vez aquele que se foi é perfeitamente natural e compreensível, mas a certeza da retomada do afeto e de projetos comuns no futuro é profundamente consoladora e faz com que a esperança possa ser tranqüila e confiante.

Por que é tão doloroso ainda para nós o fenômeno da morte física, com a separação dos entes que amamos?
Mauro Operti – Exatamente porque os amamos, queremos tê-los continuamente junto a nós. Isto não precisa de explicação, é natural. Vivemos em função dos outros. Tudo o que fazemos na vida tem como referência o outro. Se o outro que amamos se vai, como não sentir?

É licito procurarmos o contato com entes que partiram, já que a morte não é o fim?
Mauro Operti – Perfeitamente, desde que a nossa atitude mental e as nossas emoções estejam equilibradas. Por outro lado, toda vez que tentamos o contato com o mundo espiritual, temos que ter certeza de que os meios dos quais dispomos (ambiente, médiuns etc.) sejam apropriados para a nossa intenção. De qualquer modo, temos que ser prudentes quando intentamos qualquer contato com o mundo espiritual. E mesmo que a nossa intenção seja boa ou a nossa saudade muito grande, as leis da comunicação mediúnica continuam em vigência. Mas, de qualquer maneira, se a misericórdia divina nos forneceu os meios de comunicação, é perfeitamente razoável buscarmos o contato com aqueles que nós amamos. Quem não anseia uma palavra de afeto de quem está longe? É profundamente consoladora esta certeza.

O que se pode dizer às pessoas que buscam o centro espírita com profundo desejo de receberem uma mensagem de um ente querido que já partiu?
Mauro Operti – Em primeiro lugar, estar avisado de que este contato nem sempre é possível. Às vezes, passam-se meses ou anos antes de conseguirmos uma palavra ou uma mensagem. Nem os médiuns, nem os espíritos estão obrigados a nos dar a resposta que queremos. Se a misericórdia divina permitir, nós a receberemos, como muitos que já receberam. As evidências para alguns de nós são numerosíssimas, como é o meu próprio caso. Eu não tenho como negar o fato da sobrevivência pelo muito que já vivenciei ou já presenciei.

Qual a garantia de estarmos nos comunicando com nossos verdadeiros entes?
Mauro Operti – As evidências para a comunicação entre mortos e vivos são de dois tipos: são subjetivas ou objetivas. As evidências objetivas são confirmações externas, através de fatos objetivos que deixam motivo para poucas dúvidas (ou nenhuma dúvida). É claro que, como acontece com a própria pesquisa científica, sempre se pode levantar hipóteses explicativas para os fenômenos. O que se faz é levar em conta a soma de evidências que levam, quase sem deixar dúvidas, a se aceitar que o fenômeno foi genuíno. Mesmo na pesquisa científica, isto também acontece. Na realidade, nada é definitivamente provado em ciência. Mas, para muitas coisas, o peso das evidências a favor de uma determinada explicação é tão grande que, do ponto de vista prático, é como se estivesse provado. É assim também com os fatos mediúnicos. Mas existem também as evidências subjetivas e essas são pessoais e intransferíveis. Eu não posso provar a uma outra pessoa que sonhei com um ente querido e que isto significa que eu realmente estive com ele, mas, interiormente, eu tenho certeza, pelo realismo das cenas vividas oniricamente e por detalhes que me trazem uma certeza interior que não pode ser transferida. E quando isto acontece, não me importa absolutamente o que o outro possa pensar da minha experiência.

As perdas vivenciadas por qualquer encarnado, quando acompanhados de sentimento de resignação e capacidade de perdão, podem se tornar um aprendizado, um treinamento que nos levaria a entender melhor a perda dos entes queridos?
Mauro Operti – Certamente, porque é o aprendizado da renúncia, a certeza de que não somos donos de nada, nem de ninguém. Que o que temos num certo momento nos pode ser tirado no outro e continuamos vivendo, continuamos lutando sempre com a visão do futuro.

O ente desencarnado assiste ao seu velório? Assim sendo, qual sua postura diante da demonstração de dor dos entes encarnados?
Mauro Operti – Nem sempre. Vai depender do próprio espírito e da assistência por parte dos seus amigos espirituais. Às vezes, ele não tem condições emocionais e está tão desarvorado que deve ser afastado do local. Outras vezes o seu estado de perturbação é tal que ele não tem consciência do que está se passando. Mas, muitas vezes, isso é possível.

A vontade de ver o ente que se foi, a saudade, não atrai o espírito do parente querido desencarnado? Isto pode levar a uma obsessão?
Mauro Operti – Depende do estado mental e emocional que acompanha esta vontade. Também depende das condições do espírito desencarnado, mas não há perigo em pensarmos com saudade nos nossos afetos desencarnados. Isto é uma expressão do carinho e da afeição que une dois seres. Como proibir? Seria, no meu modo de ver, uma falha das Leis Divinas não deixar que nos lembremos com carinho daqueles que um dia se foram.

Como proceder para saber se os entes queridos estão bem?
Mauro Operti – Rezar, pedir a Deus que lhe permita sentir o carinho daquele de quem você gosta. Com o tempo e a prática aprendemos a nos dirigir mentalmente àqueles de quem gostamos e as evidências subjetivas que colhemos desses contatos nos dão a certeza de que realmente estivemos com eles. Mas é preciso aprender a fazer as rogativas mentais com tranqüilidade, confiança e a certeza da assistência espiritual de nossos guias. Peçamos a Jesus acima de tudo e esperemos com serenidade.

Que mensagem você daria para as pessoas que perderam seus entes queridos e acreditam que nunca mais irão encontrá-los?
Mauro Operti – Para estas pessoas eu diria que Deus não cometeria esta maldade de separar definitivamente dois seres que se amam. A essência da vida é o outro. Por que Deus juntaria num breve tempo de uma existência duas criaturas que se sentem felizes de estar juntas e depois as separaria pela eternidade? A certeza da sobrevivência que a prática espírita garante às criaturas está acompanhada da certeza da reunião daqueles que se amam depois da perda do corpo físico. Esta é a maior consolação que poderíamos desejar, mas não é só uma consolação piedosa, é uma certeza proveniente da vivência que, aos poucos, vai nos tornando mais seguros e menos propensos às crises de ansiedade e aflição que são tão comuns às pessoas hoje em dia. Temos certeza e sabemos, não apenas acreditamos.

Entrevista publicada na edição 11 da Revista Cristã de Espiritismo.

Ao reproduzir o texto, favor citar o autor e a fonte.

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

QUEM AMA



Quem ama nada exige.
Perdoa sem traçar condições.
Sabe sacrificar-se pela felicidade alheia.
Renuncia com alegria ao que mais deseja.
Não espera reconhecimento.
Serve sem cansaço.
Apaga-se para que outros brilhem.
Silencia as aflições, ocultando as próprias lágrimas.
Retribui o mal com o bem.
É sempre o mesmo em qualquer situação.
Vive para ser útil aos semelhantes.
Agradece a cruz que leva sobre os ombros.
Fala esclarecendo e ouve compreendendo.
Crê na Verdade e procura ser justo.
Quem ama, qual o samaritano anônimo da parábola do Mestre, levanta os caídos da estrada, balsamiza-lhes as chagas, abraça-os fraternalmente e segue adiante...
* * *

Xavier, Francisco Cândido; Baccelli, Carlos A.. Da obra: Brilhe Vossa Luz.
Ditado pelo Espírito Alexandre de Jesus.

Maria Mãe Santíssima

Maria Mãe Santíssima
Pedimos-Te a misericórdia. Pedimos-Te concessões de momentos mais férteis de amor, de paz, de compreensão entre as almas. Que Tu possas envolver cada Espírito, cada alma na Sua força, na Sua bondade, na Sua imensa misericórdia. Que, através das notas soantes da Ave Maria, possamos Te rogar a paz a estes Espíritos que aqui estão, o entendimento, a abnegação destas almas que se dispõem a se doar em benefícios, em atendimentos a tantos sofrimentos. Que a Tua imagem, Mãe Santíssima, possa surgir e evoluir diante de cada criatura, trazendo a mensuração certa de cada momento vivido e a intenção de uma recuperação a todos que sofrem e que estão aturdidos em corpo e em mente. Mãe amada, venha a nós em todos os instantes, participe conosco destes momentos que nos trazem angústias e sofrimentos. Auxilia, ampara, engrandece cada criatura, dentro das suas disposições eternas e colabora a cada dia, a cada instante, para que se tornem todos os Espíritos maleáveis no amor e na compreensão. Que possas, Mãe, estar conosco a todos os instantes. (Emmanuel)

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SALMO 23

SALMO 23
.O Sєทнσr é σ мєυ ραsτσr, ทα∂α мє ƒαℓταrá. ∂єiταr-мє ƒαʑ єм vєr∂єs ραsτσs, gυiα-мє мαทsαмєทτє às ágυαs τrαทqυiℓαs; rєƒrigєrα α мiทнα αℓмα, gυiα-мє ρєℓαs vєrє∂αs ∂α נυsτiçα ρσr αмσr ∂σ sєυ ทσмє, αiท∂α qυє єυ αท∂αssє ρєℓσ vαℓє ∂α sσмвrα ∂α мσrτє ทãσ τємєriα мαℓ αℓgυм, ρσrqυє τυ єsτás cσмigσ, α τυα vαrα є σ τєυ cαנα∂σ мє cσทsσℓαм; ρrєραrαs υмα мєsα ρєrαทτє мiм ทα ρrєsєทçα ∂σs мєυs iทiмigσs, υทgєs α мiทнα cαвєçα cσм óℓєσ, σ мєυ cáℓicє τrαทsвσr∂α; cєrταмєทτє qυє α вσท∂α∂є є α мisєricór∂iα мє sєgυirãσ τσ∂σs σs ∂iαs ∂є мiทнα vi∂α, є нαвiταrєi ทα cαsα ∂σ sєทнσr ρσr ℓσทgσs ∂iαs. qυє αssiм sєנα..

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