segunda-feira, 28 de novembro de 2011

ALIENAÇÃO INFANTO-JUVENIL E EDUCAÇÃO


O surto das alienações mentais infanto-juvenil, num crescendo assustador, deve reunir-nos todos em torno do problema urgente, a fim de que sejam tomadas as providências saneadoras dessa cruel pandemia.

Nas sórdidas favelas, onde os fatores criminógenos se desenvolvem com facilidade e morbidez; nos agrupamentos escolares, nos quais enxameiam os problemas de relacionamento sem ética, sem estruturação moral; nas famílias em desagregação por distonias emocionais dos pais, egoístas e arbitrários; nas ruas e praças desportivas, em razão da indiferença dos adultos e dos exemplos perniciosos por eles praticados, as drogas, o sexo, a violência, induzem crianças e jovens ao martírio da alienação mental e do suicídio.

Desarmados, quanto indesejados, passam pelas avenidas do mundo esses seres desamparados, objeto de promoção de homens ambiciosos e sem escrúpulos, que deles fazem bandeira de autopromoção e sensibilização das massas, esquecendo-os logo depois de atingidas as metas que perseguem.

Pululam, também, essas vítimas das atuais desvairadas cultura e tecnologia, nos lares ricos e confortáveis de onde o amor se evadiu, substituído pela indiferença e permissividade com que compensam o dever, enganando a floração infantil que emurchece com as terríveis decepções antes do tempo.

Ao lado de todos esses fatores psicossociais, econômicos e morais, destacam-se os espirituais, que decorrem dos vínculos reencarnacionistas que imanam esses Espíritos em recomeço àqueloutros que lhes sofreram danos, prejuízos e acerbas aflições pretéritas, de que não se liberaram.

As disciplinas que estudam a psique, seguramente, penetram na anterioridade do ser ao berço, identificando, na reencarnação, os mecanismos desencadeadores das alienações, seja através dos processos orgânicos e psíquicos ou mediante os conúbios obsessivos.

A obsessão irrompe em toda parte, na condição de chaga aberta no organismo social, convidando as mentes humanas à reflexão.

Desatentos e irrequietos, os homens avançam sem rumo, distanciados ainda de responsabilidade e valores morais.

Urge que a educação assuma o seu papel no organismo social da Terra sofrida destes dias. Educação, porém, no seu sentido profundo, integral, de conhecimento, experiência, hábitos e fé racional. Estruturando o homem nos seus equipamentos de Espírito, perispírito e corpo, nele fixando os valores éticos de cuja utilização se enriqueça, conscientizando-se da sua realidade externa e vivendo de forma consentânea com as finalidades da existência terrena, que o levará de retorno à Pátria de origem em clima de paz.

Não se pode lograr êxito, na área da saúde mental como na da felicidade humana, utilizando-se um comportamento que estuda os efeitos sem remontar às causas, erradicando-as em definitivo. Para tanto, é fundamental que o lar se transforme num santuário e a escola dê o prosseguimento nobre à estrutura familiar, preparando o educando para a vida social.

Herdeiros de guerras cruéis, remotas e recentes, de crimes contra a Humanidade e o indivíduo, os reencarnantes atuais estão atados a penosas dívidas, que o amor e o Evangelho devem resgatar, alterando o comportamento da família e da sociedade, assim poupando o futuro de danos inimagináveis.

Tarefa superior, a da educação consciente e responsável.

Nesse sentido, o conhecimento do Espiritismo, que leva o homem a uma vivência coerente com a dignidade, é a terapia preventiva como curadora para os males que ora afligem a quase todos e, em especial, estiolando a vida infanto-juvenil que surge, risonha, sendo jogada nas tribulações e misérias para as quais ainda não se encontra preparada, nem tem condições de compreender, assumindo, antes do tempo, comportamentos adultos, alucinados e infelizes.

Voltemo-nos para a infância e a juventude e leguemo-lhes segurança moral e amor, mediante os exemplos de equilíbrio e de paz, indispensáveis à felicidade deles e de todos nós, herdeiros que somos das próprias ações.

Livro: SOS Família
Joanna de Ângelis & Divaldo P. Franco

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

TODAS AS COISAS PASSAM


Os dias de dificuldades, passarão...
Passarão também os dias de amargura, solidão,
tristezas, dececpções, doenças...
As dores e as lágrimas passarão.
As frustrações e mágoas que nos fazem chorar...
um dia passarão.
A dor da perda do ser querido, passará.
Ficará a saudade...
Dias de tristeza...
Dias de felicidade...
São lições necessárias que passam,
deixando no espírito imortal as
experiências acumuladas.
Se hoje, para nós, é um desses dias
repletos de dor; mágoas; sensação de
incompreensão; sentimento
de injustiça.... Paremos um instante.
Elevemos o pensamento a Deus
e busquemos a voz suave,
amorosa do Pai a nos dizer carinhosamente:
"Isso também passará..."
E guardemos a certeza,
pelas próprias dificuldades já superadas,
que não há mal nem dor que dure para sempre.

(Autor Desconhecido)

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

ESMOLAS ESQUECIDAS


Dá o que possas, como possas e quanto possas, em benefício
dos outros, mas recorda sempre essas esmolas esquecidas....
O timbre de voz fraterna com quem ainda não simpatizas...
O sorriso acolhedor para a visita inesperada...
O minuto de boa vontade no esclarecimento amigo...
A simples conversação reconfortante com a pessoa
cuja presença te desagrada...
O silêncio generoso ante a provocação daqueles
que ainda não te compreendem...
A insignificante gentileza na via pública...
A referência construtiva em favor dos ausentes...
O serviço singelo aos desconhecidos...
A oração pelos adversários...
A consideração para com os mais velhos...
O amparo à criança...
A ligeira visita aos doentes...
O bilhete afetuoso ao irmão necessitado de bom ânimo...
O carinho em casa...
O socorro aos desalentados...
A palavra otimista para quem te ouve...
A leitura edificante...
O respeito às situações que não conheces...
O auxilio à Natureza...
A cooperação desinteressada no bem...
Não te afastes do abençoado serviço a todos.
Os pequeninos gestos espontâneos da verdadeira fraternidade são alicerces seguros na construção do Reino de Luz e Amor.

Scheilla

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

PEGADAS LUMINOSAS




Se queres ser feliz, Auxilia!!!

Se desejas que te ouçam, Ouça!!!

Se queres ser amado, Ame!!!

Quando descobrires o caminho, e, ao,

indicá-lo fores desacreditado;

crê em ti e segue, pois

algum dia vislumbrarás bem distante

espontar pequenas luzes na estrada.

Assim é a vida!!!

Um longo caminho!!!

Um grande aprendizado!!!

Onde o correto, o verdadeiro por

vezes começa só, mas um dia

perceberá muitos a seguí-lo.

Portanto: Não te afastes de tuas

verdadeiras convicções!!!

Não questiones se fostes ouvido,

seguido ou amado!!!

Esta estrada a ser achada é individual.

É longa, cheia de percalços e para

muitos ainda está bloqueada!!!

Procura afastar as pedras

de teu caminho e se conseguires

afasta também as do teu próximo.

Sem que ele perceba

propicia-lhe um atalho.

Deixa o caminho pronto e segue!!!

Completa a tua Obra

e Crê naqueles que te enviam Luzes.

"Vive de tal forma, que deixes pegadas

luminosas no caminho percorrido,

como estrelas apontando

o rumo da felicidade"



_Joana de Angelis _

terça-feira, 22 de novembro de 2011

PONDERAÇÃO


Estamos e devemos meditar no que devemos fazer, fazendo o bem em todas as suas nuances, que o progresso nos concede todos os dias. Tudo o que vem em nosso caminho devemos ponderar, porque a ponderação 
é filha do bom senso.
Compreende, pois, que a verdade se encontra em toda parte, a te levar às condições adequadas, e que a certeza cresça dentro d'alma, movendo os sentimentos, a direcionar o amor em todas as suas divisões.
Se alguém te induz a isso ou aquilo, pondera.
Se os livros que lês te dirigem as idéias, pondera.
Se te sentes capaz de assimilares os próprios segredos que ainda desconheces, pondera, que nesta vigilância te certificarás das verdades capazes de libertar as criaturas.

João Nunes Maia

domingo, 20 de novembro de 2011

OBSSESSÕES


Nem sempre conseguimos perceber. 

Os processos obsessivos, vastas vezes, porém principiam de bagatelas: 
O olhar de desconfiança... O momento de irritação... 
Um grito de cólera... A tristeza sem motivo... 
Uma frase pejorativa... O instante de paciência... 
A ponta de sarcasmo... A indisposição descontrolada... 
Estabelecida a ligação com as sombras por semelhantes tomadas de invigilância, eis que surgem as grandes brechas na organização da vida ou na moradia da alma: 
A desarmonia em casa... A rede de intriga... 
A discórdia no grupo da ação... a treva do ressentimento... 
O fogo da crítica... A discussão infeliz... 
O veneno da queixa... O afastamento de companheiros... 
A doença imaginária... A rixa sem propósito... 
As obsessões que envolvem individualidades e equipes quase sempre partem de inconveniências pequeninas que devem ser evitadas, qual se procede com o minúsculo foco de infecção. 
Para isso, dispomos todos de recursos infalíveis, quais sejam a dieta do silêncio, a vacina da tolerância, o detergente do trabalho e o antisséptico da oração. 



Autor: Emmanuel
Psicografia de Chico Xavier

sábado, 19 de novembro de 2011

O PERDÃO



Eu resisto a todo custo pedir perdão. Muitas vezes me sinto ofendido com as mazelas desarmônicas e estonteantes que meus irmãos e amigos encontram-se desferindo a todos os lados rajadas de ofensas. Não consigo ter caridade no meu coração de ver que o Espírito humano naquele instante encontra-se em completo momento de identificação e burburinho de seus momentos íntimos. Não consigo parar para pensar que eu também sou um simples filho de Deus com menos oportunidade que aquele irmão que está com o tridente da prova, dor e desespero revirando suas sombras a fim de colocar em ordem a sua alma. Por que sempre acho que a dor é autônoma o suficiente para ensinar a prazos relativamente curtos e abrir os olhos e a mente de todos que sofrem? Por quê? Por que, meu Deus? Qual é a origem da distância percorrida entre o pecado e o perdão de forma que o erro não possa ser reparado? Não perdôo meus irmãos por não acreditar na reparação de seus erros.
Não perdôo meus irmãos por sentirem medo de viver. Mas me pergunte por que eu digo que alguns de nossos entes têm medo de viver! O medo de viver é o medo mais fúnebre que existe. É enegrecimento da alma e do ar que respira... Medo doente, insolente, intransigente que os separam de mim. Medo que me anseia vômitos de me imaginar com tal medo. É a mais dolorida e angustiante dor: a dor do medo e da falta de coragem de viver. Coloco de lado meu interesse pela vida posterior dos meus irmãos e, com lascas de mármore arrancadas do meu fétido ser imperfeito, eu desfiro as mais contundentes e violentas agressões, injúrias e julgamentos. Por que não consigo perdoar e fazer as coisas do jeito mais fácil? Por que não tomo de volta o caminho interior e vertical da casa do Pai? Assim faço um inferno no meu sono e ao encontrar-me nos meus pesadelos continuo vendo que sou tudo aquilo que desgosto e julgo nos meus irmãos. Porém nos meus sonhos a verdade é desnuda a mim e aos que sou malfeitor... Acordo plenamente cansado e pedindo socorro aos anjos que escorracei da minha guarda. Perdoe-me meu Pai. Perdoe-me meus irmãos. Sei que pequei. Pequei contra a verdade em mim. Pequei contra todos e não aceitei meus irmãos como eles são. Prometo reparar estas feridas que abri e outras que fiz questão de aumentar de dilacerar. Repararei quanto eu puder nesta vida... Serei o imperfeito, o doente, o pecador, o indigno tão esforçado quanto eu puder. E acreditando na sublime bondade do Pai, eu me perdôo. Que assim seja.


Nathan – Goiânia, 18 de novembro de 2011.

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

VOCÊ ESTÁ OCIOSO?


Certa feita, estava na Casa Transitória Fabiano de Cristo, em São Paulo, e quando de lá me retirava, de carro, notei a presença de um senhor de avançada idade, todo curvado, que parecia tomar o mesmo rumo para o qual me dirigia. Condoído com aquela situação, parei o carro e indaguei àquele senhor qual o destino dele. Respondeu-me que iria pegar um ônibus na Av. Celso Garcia. Então, ofereci-lhe uma carona, no que ele concordou prontamente. Entrou no carro com alguma dificuldade física e logo entabulamos conversa. Respondendo às minhas indagações, me disse que era voluntário da Casa Transitória desde a sua fundação e que todos os sábados pela manhã, havia mais de 30 anos, dedicava-se aos serviços de contabilidade daquela abençoada instituição espírita.
Fiquei surpreso, pois a minha primeira impressão foi de que ele era um dos inúmeros assistidos da casa. Quando chegamos ao ponto do ônibus, perguntei qual era o seu destino. Disse-me que iria até o Hospital do Tatuapé. Pensando que estivesse com algum problema de saúde, prontifiquei-me a levá-lo. Ele aceitou a prolongação da carona e me disse que iria ao hospital, tal como fazia todos os sábados à tarde, trabalhar como voluntário. Tomado de novo impacto, perguntei-lhe que espécie de serviços prestava: disse-me, com muita simplicidade, que havia muito trabalho a ser feito naquele hospital, desde conversar com os doentes, transmitindo-lhes palavras de carinho e conforto, como também auxiliar enfermeiros, empurrando macas, segurando o frasco do soro, enfim, pequenas tarefas de auxílio aos enfermos.
Já estava envergonhado. Eu, com o meu corpo perfeito, em plena juventude, podendo desfrutar de um carro, ainda encontrava muita dificuldade em prestar algum tipo de auxílio ao próximo. Chegando ao hospital, já nas despedidas, disse-lhe que poderia mesmo se intitular um verdadeiro espírita. Mas qual não foi a minha outra surpresa ao saber que ele não era espírita.
Afirmou que era católico praticante, que ia à missa todos os domingos e que nutria afeição pelo trabalho social espírita. Despediu-se, dizendo:
"Os necessitados estão em toda parte e o Cristo não nos pede qualquer bandeira religiosa para servir".
Basta o desejo sincero de trabalhar em favor do próximo, nosso irmão do caminho. Afinal, quem garante que amanha não seremos nós que estaremos num hospital, um asilo, num albergue? Disse-nos o Cristo: "Façam aos outros aquilo que gostariam que fizessem a vocês". É por isso que a nossa felicidade não pode ser construída à custa da infelicidade dos outros. Os espíritos superiores nos trouxeram o esclarecimento de que fora da caridade não há salvação, e nós complementamos dizendo que fora da caridade não há felicidade.
Aquele bom velhinho fazia a sua parte. Não estava ocioso, inativo. Trabalhava, sem escolher o lugar, sem preconceito religioso. Ele é um homem feliz.
Vamos arregaçar as mangas?

José Carlos de Lucca
in Sem Medo de Ser Feliz

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

SEGUE FAZENDO O BEM



Provavelmente, não te faltarão
espinhos e pedras.
Pedras, no entanto, servem
nas construções e espinhos
lembram rosas.
Não percas a oportunidade de auxiliar.

Se alguém te lança entraves à marcha,
não te vincules à idéia do mal.
Reflete na Bondade de Deus e caminha.
Não acuses a ninguém.
Compadece-te e age amparando.

Quem te pareça no erro,
unicamente haverá estragado em
si mesmo o sonho de amor e
aperfeiçoamento com que nasceu.

Não gastes tempo,
medindo obstáculos ou lastimando
ocorrências infelizes.
Ouve as frases do bem que te induzem
à frente e esquece tudo aquilo que
se te representa por apelo
à desistência ou desânimo.

Alguns dos minutos das horas de
que disponhas, investidos no reconforto
aos irmãos emparedados no sofrimento,
ser-te-ão contados por créditos
de alegria e de paz.

Sê a coragem dos que esmorecem
e a consolação dos que perdem
a esperança.
Onde encontres a presença da sombra,
acende a luz da renovação.
Quando alguém te fale em tribulações
do presente, destaca as possibilidades
do futuro.
Aos irmãos que te exponham prejuízos
de agora, aponta as vantagens
que virão.

Estende a própria alma na dádiva
que fizeres. De tudo quanto ouças e vejas,
fales ou faças, prevalece tão somente
o amor que puseres nas próprias
manifestações.
Se percebes a vizinhança da tempestade,
não te esqueças de que acima das
nuvens reina o céu azul.

E se te reconheces, dentro da noite,
conserva a segurança de tua fé,
recordando sempre de que o amanhã
trará um novo alvorecer.

Meimei

domingo, 13 de novembro de 2011

SUICÍDIO



Para nós (que somos espíritos encarnados) é muito difícil conseguir imaginar o sofrimento por que passa alguém depois de se suicidar.

Como em tudo, também as consequências do suicídio não são sempre as mesmas, mas uma que é comum a todos é a sensação de um profundo desapontamento, afinal a vida continua e em vez de se fugir dos problemas com o suicídio… estes são potenciados!

Existem vários relatos de espíritos que se suicidaram e nas suas experiências particulares passam imagens de sofrimentos extremos, estados de confusão, percepções do que se continua a passar com o seu corpo físico… enfim, vêem-se numa situação de verdadeiro inferno durante um tempo mais ou menos longo.

Como todos nós temos de expiar as nossas faltas, isso também acontece nestes casos, assim, imediatamente a seguir ao suicídio e/ou numa nova existência (normalmente mais dura do que a que foi interrompida), todos passarão por situações que proporcionem oportunidade de apagar o erro cometido no passado.

E o que você pode fazer para ajudar alguém que se suicidou?

Orar.

Mais uma vez, embora seja difícil imaginar, orar ajuda mais do que a maioria de nós supõe, segundo os espíritos a oração sentida funciona como um bálsamo que alivia o sofrimento e aconchega corações.

O espiritismo mostra que embora o suicídio seja um crime… e um crime muito sério, com consequências bastante penosas, o suicida não vai parar a nenhum fogo no inferno e muito menos ficar por lá toda a eternidade!

Por mais tribulações que tenham de passar, todos podem melhorar, o arrependimento sincero do próprio e a ajuda das orações dos que lhe querem bem, é o início de um processo de correcção que levará à felicidade futura.

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

A BÊNÇÃO DO TRABALHO



É pela benção do trabalho que podemos esquecer os pensamentos que nos perturbam, olvidar os assuntos amargos, servindo ao próximo, no enriquecimento de nós mesmos.
Com o trabalho, melhoramos nossa casa e engrandecemos o trecho de terra onde a providência Divina nos situou.
Ocupando a mente, o coração e os braços nas tarefas do bem, exemplificamos a verdadeira fraternidade e adquirimos o tesouro da simpatia, com o qual angariamos o respeito
e a cooperação dos outros.
Quem não sabe ser útil não corresponde à Bondade do Céu, não atende aos seus justos deveres para com a Humanidade
e nem retribui a dignidade da pátria amorosa
que lhe serve de Mãe.
Quem move as mãos no serviço,
Foge à treva e à tentação.
Trabalho de cada dia
É senda de perfeição.

_Meimei _

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

TRANSFORMAÇÃO



Está chegando o fim do milênio
Com tristes previsões de miséria e dor,
Quando a terra será transformada
Num paraíso de paz e amor.
Devemos preparar nossos espíritos
Para suportar os ais e gemidos,
Deste fim de século, pois está escrito
Muitos serão chamados, mas poucos escolhidos.
Disse Jesus e os profetas falaram
De ranger de dentes, dor, destruição,
Que banirá da terra, o ódio, a maldade.
Prevalecendo o bem, o amor, a compreensão.
Quando este planeta será habitado
Por almas evoluídas no amor e moral,
Onde os bons viverão sem temer
A opressão das forças do mal?
Vigiai e orai, como disse o Mestre
Mantendo nossas almas preparadas,
Para seguir nos caminhos de luz
As missões que nos forem confiadas.
Vamos trabalhar com amor e fé,
De alcançar um dia o glorioso destino,
Que é ver nossas almas à direita
Do supremo juiz, no Tribunal Divino.
Quando a terra passar a um plano superior
Os obreiros de Jesus, escolhidos seus,
Viverão felizes, unidos como irmãos
E filhos que são, de um só Deus.

Jose da Ponte Lucas

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

LÁGRIMAS DA DEPRESSÃO



Por ser uma doença tão incompreendida é que muitos evitam falar.

  Quem não experimentou, não sabe o que significa não ter forças emocionais para abrir a janela para ver o sol.
  O depressivo busca refúgio no isolamento, ele não se sente abandonado, abandona-se, desiste de si, de uma certa forma.
Há pessoas que choram seu destino, mas ao depressivo isso não acontece, pois se chora é porque não consegue ver destino, nem bom, nem ruim, apenas um vazio instalado a alguns metros dos seus olhos.
Falta vontade pra levantar, pra andar, pra sair, pra viver… a única vontade que sobra é a de dormir, pois esta não pede esforço, não exige ajuda e não obriga ninguém a enfrentar o dia.
  Na depressão só as lágrimas são companheiras, pois vêem sozinhas e ficam juntas sem tentar consolar e sem fazer perguntas ou exigências. Elas ficam, simplesmente, presentes.
Que a vida é bela eu sei! Ela é bela para quem ri e para quem chora, para quem espera e para quem desespera. Ela é bela quando é noite, quando é dia, quando a chuva canta na janela e os ventos assobiam estranhas canções.
Mas a beleza da vida não é atrativo bastante para encher uma alma de querer, para injetar nela a vida e novas perspectivas.
  É preciso mais, muito mais que a luz do dia ou a suavidade de uma flor para dar a uma pessoa o desejo de se levantar e recomeçar o caminho.
  É difícil buscar forças quando já utilizamos todas as reservas possíveis, mas é exatamente esse o momento de dirigir-nos a Deus, pois se nossas forças físicas parecem mortas, nosso pensamento está bem vivo.
E é quando abandonamos completamente nosso desejo ao desejo de Deus que nos tornamos mais fortes.
Que o depressivo não pense que chegou ao fim do caminho, ele apenas fez uma parada. Há ainda muita estrada pela frente, novas perspectivas e novos horizontes.
Quando Deus toma a direção das nossas vidas é que as janelas começam a se abrir, que nosso coração bate um pouco mais apressado e começamos a encontrar as soluções para o que antes parecia perdido.
Podemos atravessar a dolorosa estrada da depressão, mas chegaremos ao fim dela, pois se sozinhos nos sentimos, sós já não estamos.
A vida continua linda, continua bela. E se já não sabemos mais olhar, Deus nos ensina como abrir os olhos. “

Letícia Thompson

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

TOME AS SUAS DECISÕES




Por que aguardar que terceiros decidam por você?
Toda e qualquer resolução deve, primeiramente, partir de você. Ninguém deve tomá-la em seu lugar.
Pedir opiniões é uma coisa, acatá-las já é uma outra questão.
O mérito da sua felicidade está no uso do seu livre arbítrio, em saber escolher e decidir o que for melhor para si mesmo.
Não tema tomar decisões.
Seja sábio na escolha, porque, muitas vezes, dela dependerá o seu bem-estar.

BARBOSA, Valdemir. Força Interior.
02. ed. Brasília: Otimismo. 2007. p 104

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

ANJO DE GUARDA



Quem cuida de seu filho quando ele não está sob seus olhos?

Você diz que, na escola, os professores são os responsáveis; que em seu lar, você tem uma babá igualmente responsável.
Enfim, você sempre acredita que alguém, quando você não estiver por perto, estará de olho nele.
Parentes, amigos, contratados à parte, há, também, uma proteção invisível que zela por seu filho.
Você pode dizer que é seu anjo de guarda, seu anjo bom. A denominação, em verdade, não importa.
O que realmente se faz de importância é esta certeza de que um ser invisível debruça sua atenção sobre seu filho, onde quer que ele esteja.
E também sobre você. Não se trata de uma teoria para consolar as mães que ficam distantes de seus filhos longas horas.
Ou para quem caminha só nas estradas do mundo. Refere-se a uma verdade que o homem desde muito tempo percebeu.
Basta que nos recordemos de gravuras antigas que mostram crianças atravessando uma ponte em mau estado, sob o olhar atento de um mensageiro celeste.
Ou que evoquemos o livro bíblico de Tobias, onde um anjo acompanha o jovem em seu longo itinerário, devolvendo-o ao pai zeloso, são e salvo.
É doce e encantador saber que cada um de nós tem seu anjo de guarda. Um ser que lhe é superior, que o ampara e aconselha.
É ele que nos sussurra aos ouvidos: Detenha o passo! Acalme-se! Espere para agir!
Ou nos incentiva: Vá em frente! Esforce-se! Estou com você!
É esse ser que nos ajuda na ascensão da montanha do bem. Um amigo sincero e dedicado, que permanece ao nosso lado por ordem de Deus.
Foi Deus quem aí o colocou. e ele permanece por amor a Deus, desempenhando o que lhe constitui bela, mas também penosa missão.
Isso porque em muitas ocasiões, ele nos aconselha, sugere e fazemos ouvidos surdos. Ele se entristece, nesses momentos, por saber que logo mais sofreremos pela nossa rebeldia.
Mas não afronta nosso livre-arbítrio. Permanece à distância, para agir adiante, outra vez, em nova tentativa.
Sua ação é sempre regulada, porque se fôssemos simplesmente teleguiados por ele não seríamos responsáveis pelos nossos atos.
Também não progrediríamos se não tivéssemos que pensar, reflexionar e tomar decisões.
O fato de não o vermos também tem um fim providencial. Não vendo quem o ampara, o homem confia em suas próprias forças.
E batalha. Executa. Combate para alcançar os objetivos que pretende.
Não importa onde estejamos: no cárcere, no hospital, nos lugares de viciação, na solidão, ele sempre estará presente.
Esse anjo silencioso e amigo nos acompanha desde o nascimento até a morte. E, muitas vezes, na vida espiritual.
E mesmo através de muitas existências corpóreas, que mais não são do que fases curtíssimas da vida do Espírito.
* * *
Você pode ter se transviado no mundo. Quem sabe, perdido o rumo dos próprios passos.
Pense, no entanto, que um missionário do bem e da verdade, que é responsável por você, pela sua guarda, permanece vigilante.
Se você quiser, abra os ouvidos da alma e escute-o, retomando as trilhas luminosas.
Ninguém, nunca, está totalmente perdido neste imenso universo de almas e de homens.



Pense nisso!



Redação do Momento Espírita, com base nos itens 492, 495 e 501 de O livro dos Espíritos, de Allan Kardec, ed. Feb.
Disponível no cd Momento Espírita, v. 12 e no livro Momento Espírita, v. 6, ed. Fep.

terça-feira, 1 de novembro de 2011

AUTO-ENCONTRO


A ansiosa busca de afirmação da personalidade leva o indivíduo, não raro, a encetar esforços em favor das conquistas externas, que o deixam frustrado, normalmente insatisfeito. Transfere-se, então, de uma para outra necessidade que se lhe torna meta prioritária, e, ao ser conseguida, novo desinteresse o domina, deixando-o aturdido. A sucessão de transferências termina por exauri-lo, ferindo-lhe os interesses reais que ficam á margem. Realmente, a existência física é uma proposta oportuna para a aquisição de valores que contribuem para a paz e a realização do ser inteligente. Isto, porém, somente será possível quando o centro de interesse não se desviar do tema central, que é a evolução. Para ser conseguida, faz-se imprescindível uma avaliação de conteúdos, a fim de saber-se o que realmente é transitório e o que é de largo curso e duração. Essa demorada reflexão selecionará os objetivos reais dos aparentes, ensejando a escolha daqueles que possuem as respostas e os recursos plenificadores. Hoje, mais do que antes essa decisão se faz urgente, por motivos óbvios, pois que, enquanto escasseiam o equilíbrio individual e coletivo, a saúde e a felicidade, multiplicam-se os desaires e as angústias ceifando os ideais de enobrecimento humano. Se de fato andas pela conquista da felicidade, tenta o auto-encontro. Utilizando-te da meditação prolongada, penetrar-te-ás, descobrindo o teu ser real, imortal, que aguarda ensejo de desdobramento e realização. Certamente, os primeiros tentames não te concederão resultados apreciáveis. Perceberás que a fixação da mente na interiorização será interrompida, inúmeras vezes, pelas distrações habituais do intelecto e da falta de harmonia. Desacostumado a uma imersão, a tua tentativa se fará prejudicada pela irrupção das idéias arquivadas no inconsciente, determinantes de tua conduta inquieta, irregular, conflitiva. Concordamos que a criatura é conduzida, na maior parte das vezes, pelo inconsciente, que lhe dita o pensamento e as ações, como resultado normal das próprias construções mentais anteriores. A mudança de hábito necessita de novo condicionamento, a fim de mergulhares nesse oceano tumultuado, atingindo-lhe o limite que concede acesso às praias da harmonia, do autodescobrimento, da realização interior. Nessa façanha verás o desmoronar de muitas e vazias ambições, que cultivas por ignorância ou má educação; o soçobrar de inúmeros engodos; o desaparecer de incontáveis conflitos que te aturdem e devastam. Amadurecerás lentamente e te acalmarás, não te deixando mais abater pelo desânimo, nem exaltar pelo entusiasmo dos outros. Ficarás imune à tentação do orgulho e à pedrada da inveja, à incompreensão gratuita e à inimizade perseguidora, porque somente darás atenção à necessidade de valorização do ser profundo e indestrutível que és. Terminarás por te venceres, e essa será a tua mais admirável vitória. Não cesses, portanto, logo comeces a busca interior, de dar-lhe prosseguimento se as dificuldades e distrações do ego se te apresentarem perturbadoras. 

  Divaldo Pereira Franco. Da obra: Momentos Enriquecedores. Ditado pelo Espírito Joanna de Ângelis.

Maria Mãe Santíssima

Maria Mãe Santíssima
Pedimos-Te a misericórdia. Pedimos-Te concessões de momentos mais férteis de amor, de paz, de compreensão entre as almas. Que Tu possas envolver cada Espírito, cada alma na Sua força, na Sua bondade, na Sua imensa misericórdia. Que, através das notas soantes da Ave Maria, possamos Te rogar a paz a estes Espíritos que aqui estão, o entendimento, a abnegação destas almas que se dispõem a se doar em benefícios, em atendimentos a tantos sofrimentos. Que a Tua imagem, Mãe Santíssima, possa surgir e evoluir diante de cada criatura, trazendo a mensuração certa de cada momento vivido e a intenção de uma recuperação a todos que sofrem e que estão aturdidos em corpo e em mente. Mãe amada, venha a nós em todos os instantes, participe conosco destes momentos que nos trazem angústias e sofrimentos. Auxilia, ampara, engrandece cada criatura, dentro das suas disposições eternas e colabora a cada dia, a cada instante, para que se tornem todos os Espíritos maleáveis no amor e na compreensão. Que possas, Mãe, estar conosco a todos os instantes. (Emmanuel)

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SALMO 23

SALMO 23
.O Sєทнσr é σ мєυ ραsτσr, ทα∂α мє ƒαℓταrá. ∂єiταr-мє ƒαʑ єм vєr∂єs ραsτσs, gυiα-мє мαทsαмєทτє às ágυαs τrαทqυiℓαs; rєƒrigєrα α мiทнα αℓмα, gυiα-мє ρєℓαs vєrє∂αs ∂α נυsτiçα ρσr αмσr ∂σ sєυ ทσмє, αiท∂α qυє єυ αท∂αssє ρєℓσ vαℓє ∂α sσмвrα ∂α мσrτє ทãσ τємєriα мαℓ αℓgυм, ρσrqυє τυ єsτás cσмigσ, α τυα vαrα є σ τєυ cαנα∂σ мє cσทsσℓαм; ρrєραrαs υмα мєsα ρєrαทτє мiм ทα ρrєsєทçα ∂σs мєυs iทiмigσs, υทgєs α мiทнα cαвєçα cσм óℓєσ, σ мєυ cáℓicє τrαทsвσr∂α; cєrταмєทτє qυє α вσท∂α∂є є α мisєricór∂iα мє sєgυirãσ τσ∂σs σs ∂iαs ∂є мiทнα vi∂α, є нαвiταrєi ทα cαsα ∂σ sєทнσr ρσr ℓσทgσs ∂iαs. qυє αssiм sєנα..

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