Um dos atos mais nefastos que o homem pratica é sem dúvida o suicídio, esse execrável assassinato de si mesmo. Aliás, somente quem não é religioso comete crime dessa natureza. Muitos suicidas dizem-se religiosos, mas na verdade não são, porque todas as religiões condenam essa loucura abominável.
Os livros espíritas relatam casos horrorosos de suicídios. São inenarráveis os padecimentos daqueles que julgavam livrarem-se dos sofrimentos que viviam e centuplicaram os mesmos com o suicídio.
Alertam que os dos encarnados são sofrimentos passageiros e os dos suicidas prolongam-se por tempo indeterminado e quando reencarnam tais criaturas têm que recapitular as expiações programadas e não cumpridas na existência anterior, com os acréscimos que a Lei Divina determina, segundo as atenuantes ou agravantes.
Os livros de Allan Kardec, André Luiz, Yvonne A. Pereira, Zilda Gama e tantos outros, somando uns trinta títulos, descrevem casos que realmente causam piedade, cujos sofrimentos ultrapassam tudo que possamos imaginar.
Quem ler, por exemplo os relatos constantes do livro "O Céu e o Inferno", de Allan Kardec, nos quais os suicidas mencionam os seus pungentes sofrimentos, eliminará de sua mente a idéia de suicídio, mesma que esteja passando por situação dolorosa, pois esta passa, enquanto que as dos suicidas ultrapassam tudo o que possamos imaginar.
Ninguém burla a Lei. O que plantarmos, colheremos; portanto, não adianta queremos fugir dos compromissos assumidos.
Quem não se esforça por vencer as dificuldades, não suporta as agressões do companheiro(a), nem supera os desgostos das deficiências de seu corpo, abandonando a vestimenta carnal pelo suicídio, arrepender-se-á amargamente, porque os padecimentos que advirão serão multíssimos mais dolorosos e difícies de vencer.
Allan Kardec no livro "O Evangelho Segundo o Espiritismo" capítulo 5º diz que "a calma e a resignação adquiridas na maneira de encarar a vida terrena, e a fé no futuro, dão ao espírito uma serenidade que é o melhor preservativo da loucura e do suicídio".
A incredulidade, a simples dúvida quanto ao futuro, as idéias materialistas, são os maiores incentivadores do suicídio: elas produzem a frouxidão moral.
As conseqüências são dolorosas. Não morrerão, ninguém se destrói ante a morte.
Há, sem dúvida, agravantes e atenuantes, no exame do suicídio. Eliminam, no mundo espiritual com muito sofrimento o ônus da atitude desequilibrante e quando retornarem à Terra em novas reencarnações terão que passar, por expiações aflitivas.
Joanna de Ângelis no livro "Após a Tempestade" nos fala dessas conseqüências: aqueles que esfacelam o crânio, reencarnam com a idiotia, surdez-mudez, conforme a parte do cérebro afetada, os que tentaram o enforcamento, reaparecem, com os processos da paraplegia infantil; os afogados com enfisema pulmonar, tiros no coração, cardiopatias congênitas irreversíveis, os que se utilizam de tóxicos e venenos, sofrem sob o tormento das deformações congênitas, úlceras gástricas e cânceres. É Joanna ainda que nos diz:
-"Espera pelo amanhã, quando o teu dia se te apresente sombrio e apavorante. Se te parecem insuportáveis as dores, lembra-te de Jesus, ora, aguarda e confia".
Texto extraído do site: http://www.cvdee.org.br/
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