BARREIRAS
Que há sofrimentos, em toda parte do mundo, não há negar.
Reflitamos, porém, nos sofrimentos criados por nós mesmos.
Aquele da solidão em que nos ilhamos, através de falsos conceitos, é um deles.
E dos maiores.
Constrangedoras cercas mentais em que nos gradeamos, desertando da vida comum.
Barreiras as mais diferentes.
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Há os que se admitem demasiadamente envelhecidos na experiência física e se emparedam contra toda a espécie de renovação, como se a madureza não fosse o período áureo da reflexão, com as alegrias conscientizadas da vida.
Há os que vararam acidentes afetivos e entram em pessimismo sistemático, como se o amor - divina herança do Criador para todas as criaturas - devesse estar escravizado ao nível da incompreensão.
Há os que se declaram ludibriados pelo fracasso e se encasulam no desânimo, olvidando a construção da felicidade própria.
Há os que acreditam muito mais na doença que na saúde e se estiram em desalento, rendendo culto à suposta incapacidade.
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Em todos os lugares, cercas de amarguras, desalento, tristeza, deserção...
Entretanto, a vida igualmente, em toda parte, oferece a todos os seus filhos uma senha de progresso: - trabalho e participação.
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Se te dispões a aprender e servir, ninguém pode avaliar o tesouro das oportunidades de elevação que se te descerrará ao caminho.
Abençoa a disciplina que nos orienta o coração com diretrizes justas, mas não te prendas a limitações imaginárias que te separem da idéia de Deus e da grandeza da vida.
Quando te encontres em dúvida, quanto à libertação espiritual a que todos nos achamos destinados pelos princípios de evolução e aperfeiçoamento, olha para o Alto.
Toda a região que nomeamos por céu não é mais que uma saída gloriosa com milhões de portas abertas para a celeste ascensão.
Psicografia de Francisco Cândido Xavier. EMMANUEL
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