
O espírita encontra na própria fé - o Cristianismo Redivivo - estímulos novos para viver com alegria, pois, com ele, os conceitos fundamentais da existência recebem sopros poderosos de renovação.
- A Terra não é prisão de sofrimento eterno. 
 É escola abençoada das almas.
- A felicidade não é miragem do porvir. 
 É realidade de hoje.
- A dor não é forjada por outrem. 
 É criação do próprio espírito.
- A virtude não é contentamento futuro. 
 É júbilo que já existe.
- A morte não é santificação automática. 
 É mudança de trabalho e de clima.
- O futuro não é surpresa atordoante. 
 É conseqüência dos atos presentes.
- O bem não é o conforto do próximo, apenas. 
 É ajuda a nós mesmos.
Deus é Eqüidade Soberana, não castiga nem perdoa, mas o ser consciente profere para si mesmo as sentenças de absolvição ou culpa ante as Leis Divinas.
Nossa conduta é o processo, nossa consciência o tribunal.
Não nos esqueçamos, portanto, de que, se a Doutrina Espírita dilata o entendimento da vida, amplia a responsabilidade da criatura.
As raizes das grandes provas irrompem do passado - subsolo da nossa existência -, e, na estrada da evolução, quem sai de uma vida entra em outra, porque berço e túmulo são, simultaneamente, entradas e saídas em planos de Vida Eterna.

       (O         Espírito da Verdade, 82, FEB)
 
 
 


 
 
 
