terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

MÃES SÓ MORREM QUANDO QUEREM



Eu  tinha 7 anos quando matei minha mãe  pela primeira vez.
Eu  não a queria junto  a mim quando chegasse à escola  em meu 1º dia  de aula.
Eu  me achava forte o  suficiente para enfrentar os  desafios que a  nova vida iria me  trazer.
Poucas  semanas depois descobri aliviado que  ela ainda estava lá,      pronta  para me defender não  somente daqueles garotos  brutamontes que me ameaçavam, como  das dificuldades intransponíveis  da tabuada
Quando  fiz 14 anos eu  a matei novamente.
Não  a queria me impondo  regras ou limites,   nem que me impedisse  de viver  a plenitude dos vôos  juvenis.

Mas  logo no primeiro porre  eu felizmente  a redescobri viva
foi  quando ela não só  me curou da ressaca,  como impediu                                        que eu levasse  uma vergonhosa surra  de  meu pai.
Aos  18 anos  achei que mataria  minha mãe definitivamente,  sem chances para ressurreição.
Entrara  na faculdade,iria morar  em república, faria  política estudantil, atividades  em que a presença  materna  não cabia em  nenhuma hipótese.

Ledo  engano:
quando  me descobri confuso  sobre qual rumo seguir  voltei à casa materna,                 único espaço possível  de guarida e compreensão.
Aos  23 anos me dei  conta de que a  morte materna era possível,  apenas requeria lentidão…
Foi  quando me casei,  finquei bandeira  de independência  e segui viagem.

Mas  bastou nascer a primeira  filha para descobrir  que o bicho mãe  se transformara  num espécime   ainda  mais vigoroso chamado  avó.
Para  quem ainda não viveu  a experiência,  avó é mãe  em dose dupla…

Apesar  de tudo  continuei  acreditando na tese  da morte lenta e demorada,                               e aos poucos  fui me sentindo mais  distante e autônomo,  mesmo que a intervalos  regulares ela reaparecesse em  minha vida desempenhando  papéis importantes e  únicos,      papéis  que somente ela poderia  protagonizar…
Mas  o final dessa história,  ao  contrário do que eu  sempre imaginei,  foi  ela quem definiu:
quando  menos esperava, ela  decidiu morrer.
Assim,  sem mais, nem menos, sem pedir  licença ou permissão,  sem data marcada ou ocasião  para despedida.
Ela  simplesmente se foi,  deixando a  lição que mães são  para sempre.
Ao  contrário do que sempre  imaginei,  são elas  que decidem o quanto  esta eternidade pode  durar em vida,  e o quanto  fica relegado para o etéreo  terreno da saudade..

Não  sei… Se a vida  é curta
Ou longa demais pra nós,
Mas  sei que nada do que  devemos amar as pessoas,  enquanto elas estão  por aqui…

É porisso que temos que amá-la sempre!
E  não matá-la em vida…

Nunca  saberemos quando ela  vai querer partir…
O  vazio que fica, nunca  conseguiremos preencher…
Para  quem ainda a tem  ao seu lado, ame-a…
Abrace-a  sempre, dê-lhe colo… E  para quem já não  a tem mais do seu  lado….

Guarde  suas lembranças no  mais precioso dos baús…
Mesmo  onde ela estiver, saiba  que sempre ela vai  entender o recado…  e vai chorar, quando  você chorar…
Vai  sorrir quando você  sorrir…
Vai  velar seu sono, quando  fazia na época de  criança…
Não  espere ela partir para  lhe dar AMOR.
Um  dia você vai descobrir  que talvez a pessoa  que mais lhe amou  na vida, foi ela…
Incondicionalmente…
Desde  que você surgiu nesta  vida…
Se  ela estiver de seu  lado, dê-lhe um beijo  e um abraço e  diga o que ela  sempre quis ouvir:
MAMÃE,  EU TE AMO! OBRIGADO  POR VOCÊ EXISTIR!
E  se ela já não  estiver do seu lado…
Feche  os olhos e faça  uma prece para ela,  agradecendo pela vida  e também dizendo que  a ama….
Autor desconhecido.

sábado, 9 de fevereiro de 2013

A DOR EM NOSSAS VIDAS


Você já parou para pensar na razão da existência da dor, do sofrimento, em nossas vidas?
Talvez num daqueles momentos de extrema angústia, em que o coração parece apertar forte, você tenha pensado em Deus, na vida, e gritado intimamente: Por quê?!
Os benfeitores espirituais vêm nos esclarecer que a dor é uma lei de equilíbrio e educação.
Léon Denis, reconhecido escritor francês, em sua obra O problema do ser, do destino e da dor, esclarece que o gênio não é somente o resultado de trabalhos seculares; é também a apoteose, a coroação de sofrimento.
De Homero a Dante, a Camões, a Tasso, a Milton, todos os grandes homens, como eles, têm sofrido.
A dor lhes fez vibrar a alma, lhes inspirou a nobreza dos sentimentos, a intensidade da emoção que souberam traduzir com os acentos do gênio, e que os imortalizou.
É na dor que mais sobressaem os cânticos da alma.
Quando ela atinge as profundezas do ser, faz de lá saírem os gritos sinceros, os poderosos apelos que comovem e arrastam as multidões.
Dá-se o mesmo com todos os heróis, com todas as pessoas de grande caráter, com os corações generosos, com os espíritos mais eminentes. Sua elevação se mede pela soma dos sofrimentos que passaram.
Ante a dor e a morte, a alma do herói e do mártir se revela em sua beleza comovedora, em sua grandeza trágica que toca, às vezes, o sublime, e o inunda de uma luz inapagável.
A história do mundo não é outra coisa mais que a sagração do Espírito pela dor. Sem ela, não pode haver virtude completa, nem glória imperecível.
Se, nas horas da provação, soubéssemos observar o trabalho interno, a ação misteriosa da dor em nós, em nosso eu, em nossa consciência, compreenderíamos melhor sua obra sublime de educação e aperfeiçoamento.
A dor é um dos meios de que Deus se utiliza para nos chamar a si e, ao mesmo tempo, nos tornar mais rapidamente acessíveis à felicidade espiritual, única duradoura.
É, pois, realmente pelo amor que nos tem que Deus nos envia o sofrimento.
Fere-nos, corrige-nos como a mãe corrige o filho para educá-lo e melhorá-lo. Trabalha incessantemente para nos tornar dóceis, para purificar e embelezar nossas almas, porque elas não podem ser completamente felizes, senão na medida correspondente às suas perfeições.
A todos aqueles que perguntam:  Para que serve a dor? a Sabedoria Divina responde: para polir a pedra, esculpir o mármore, fundir o vidro, martelar o ferro.
*   *   *
A dor física é, em geral, um aviso da natureza, que procura nos preservar dos excessos. Sem ela, abusaríamos de nossos órgãos até ao ponto de os destruirmos antes do tempo.
Quando um mal perigoso se vai insinuando em nós, que aconteceria se não lhe sentíssemos logo os efeitos desagradáveis? Ele nos invadiria cada vez mais, terminando por secar em nós as fontes de vida.
É assim que, em nosso mundo, para o nosso crescimento, a dor ainda se faz necessária.

Redação do Momento Espírita, com base no
cap. XXVI, do livro O problema do ser, 
do destino e da dor, de Léon Denis, ed. Feb.
Em 31.1.2013.

Maria Mãe Santíssima

Maria Mãe Santíssima
Pedimos-Te a misericórdia. Pedimos-Te concessões de momentos mais férteis de amor, de paz, de compreensão entre as almas. Que Tu possas envolver cada Espírito, cada alma na Sua força, na Sua bondade, na Sua imensa misericórdia. Que, através das notas soantes da Ave Maria, possamos Te rogar a paz a estes Espíritos que aqui estão, o entendimento, a abnegação destas almas que se dispõem a se doar em benefícios, em atendimentos a tantos sofrimentos. Que a Tua imagem, Mãe Santíssima, possa surgir e evoluir diante de cada criatura, trazendo a mensuração certa de cada momento vivido e a intenção de uma recuperação a todos que sofrem e que estão aturdidos em corpo e em mente. Mãe amada, venha a nós em todos os instantes, participe conosco destes momentos que nos trazem angústias e sofrimentos. Auxilia, ampara, engrandece cada criatura, dentro das suas disposições eternas e colabora a cada dia, a cada instante, para que se tornem todos os Espíritos maleáveis no amor e na compreensão. Que possas, Mãe, estar conosco a todos os instantes. (Emmanuel)

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SALMO 23

SALMO 23
.O Sєทнσr é σ мєυ ραsτσr, ทα∂α мє ƒαℓταrá. ∂єiταr-мє ƒαʑ єм vєr∂єs ραsτσs, gυiα-мє мαทsαмєทτє às ágυαs τrαทqυiℓαs; rєƒrigєrα α мiทнα αℓмα, gυiα-мє ρєℓαs vєrє∂αs ∂α נυsτiçα ρσr αмσr ∂σ sєυ ทσмє, αiท∂α qυє єυ αท∂αssє ρєℓσ vαℓє ∂α sσмвrα ∂α мσrτє ทãσ τємєriα мαℓ αℓgυм, ρσrqυє τυ єsτás cσмigσ, α τυα vαrα є σ τєυ cαנα∂σ мє cσทsσℓαм; ρrєραrαs υмα мєsα ρєrαทτє мiм ทα ρrєsєทçα ∂σs мєυs iทiмigσs, υทgєs α мiทнα cαвєçα cσм óℓєσ, σ мєυ cáℓicє τrαทsвσr∂α; cєrταмєทτє qυє α вσท∂α∂є є α мisєricór∂iα мє sєgυirãσ τσ∂σs σs ∂iαs ∂є мiทнα vi∂α, є нαвiταrєi ทα cαsα ∂σ sєทнσr ρσr ℓσทgσs ∂iαs. qυє αssiм sєנα..

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